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Comentário Suíno

Poder de compra do suinocultor está maior este ano

Os produtores de suínos esperam menores custos de produção no segundo semestre deste ano.

Os produtores de suínos esperam menores custos de produção no segundo semestre deste ano. Segundo levantamento realizado junto a colaboradores do Cepea, são diversas as estratégias de suinocultores na hora da compra de milho e de farelo de soja para garantir o abastecimento a preços competitivos, principais componentes da ração. Além disso, há a expectativa de cotações mais baixas desses insumos já neste semestre, principalmente do milho. No mercado de suínos, os valores atuais estão maiores que há um ano, em termos nominais. Nesse cenário, o poder de compra do suinocultor está maior neste ano. Frente ao milho, o poder de compra na parcial de julho chega a superar 70% o observado no mesmo período de 2012 em Rondonópolis (MT); em Campinas (SP), o aumento foi de 44% e, no oeste catarinense, de 50%. Em relação ao farelo de soja, o aumento no poder de compra também foi de 50% na região de Chapecó. Em Campinas, o suinocultor consegue comprar 45% a mais do cereal neste ano e em Rondonópolis, 22%. 

Nos últimos dias, as quedas nos valores pagos aos suinocultores cessaram na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Entre 11 e 18 de julho, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ do Paraná teve aumento de 2%, com o quilo do animal passando a ser comercializado na média de R$ 2,49 nessa quinta-feira, 11. No estado de São Paulo, o animal valorizou 0,8% em sete dias, com negócios realizados na média de R$ 2,66 nessa quinta. Tanto em Santa Catarina quanto no Rio Grande do Sul, o preço do suíno vivo subiu 0,4% no período – nesses estados, o valor pago por quilo de suíno passou para as médias de R$ 2,43 e R$ 2,38. Apenas em Minas Gerais houve queda pontual de 1% nos preços, que passou para a média de R$ 2,85 nessa quinta. 

Já no atacado da Grande São Paulo, o cenário ainda é de queda nas cotações. Entre 11 e 18 de julho, o preço médio da carcaça especial caiu 1,7%, com o quilo da carne negociado na média de R$ 4,24 nessa quinta. A carcaça comum desvalorizou 0,5% no período, com o preço passando para R$ 4,00/kg. Segundo agentes consultados pelo Cepea, o fluxo de entrada de carcaça do Sul em São Paulo está elevado, aumentando a concorrência e, consequentemente, pressionando as cotações. 

 

Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ

Carcaça

Comum

 

MG

SP

PR

SC

RS

SP

11/jul

2,88

2,64

2,44

2,42

2,37

4,02

18/jul

2,85

2,66

2,49

2,43

2,38

4,00

Var. Semanal

-1,0%

0,8%

2,0%

0,4%

0,4%

-0,5%

 Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS

Fonte: Cepea/Esalq.

 Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino