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Fontes renováveis ganham terreno na matriz elétrica brasileira e ampliam capacidade instalada

Pelas contas da Aneel, 2023 será novamente ano de expansão recorde na capacidade de geração de energia limpa

Fontes renováveis ganham terreno na matriz elétrica brasileira e ampliam capacidade instalada

A disputa pela liderança na geração de energia elétrica no Brasil envolve duas fontes renováveis: a energia solar fotovoltaica e a energia eólica. Recentemente, a energia solar ultrapassou a eólica e agora ocupa a vice-liderança em capacidade instalada (veja quadro), sendo superada apenas pela energia hidráulica, que representa mais da metade da matriz elétrica nacional.

A energia solar alcançou essa posição após um aumento significativo na chamada capacidade instalada da geração distribuída, que cresceu quase 1 gigawatt (GW) neste ano. Esse avanço se deve, em grande parte, às políticas públicas que incentivam o investimento em geração fotovoltaica, incluindo sistemas residenciais. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), já foram investidos R$ 338 bilhões na construção de usinas solares fotovoltaicas no Brasil, e há muitas outras em construção.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 2023 será novamente um ano de expansão recorde na capacidade de geração de energia limpa no Brasil. Usinas solares e eólicas responderão, nessa estimativa, por mais de 90% da ampliação na capacidade, com destaque para estados como Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. Em março, a agência registrou 88 usinas solares e 120 eólicas em construção que devem entrar em operação ainda este ano. Ao todo, há mais de 2 mil projetos em diferentes estágios de desenvolvimento de usinas de energia limpa até o final da década.

Top 10 da energia solar no Brasil

Os 10 estados que mais apostam na tendência
1º – Minas Gerais: 2,4 GW
2º – São Paulo: 2,3 GW
3º – Rio Grande do Sul: 1,9 GW
4º – Paraná: 1,6 GW
5º – Mato Grosso: 998 MW
6º – Santa Catarina: 842 MW
7º – Bahia: 728 MW
8º – Goiás: 710 MW
9º – Rio de Janeiro: 686 MW
10º – Mato Grosso do Sul: 580 MW

As 10 cidades do país que mais aderiram

1º – Florianópolis (SC): 314 MW
2º – Brasília (DF): 204 MW
3º – Cuiabá (MT): 160 MW
4º – Teresina (PI): 153 MW
5º – Campo Grande (MS): 146 MW
6º – Fortaleza (CE): 143 MW
7º – Goiânia (GO): 119 MW
8º – Rio de Janeiro (RJ): 112 MW
9º – Uberlândia (MG): 109 MW
10º – Manaus (AM): 92 MW

A matriz elétrica brasileira
Rede nacional soma 206 gigawatts (GW)


Evolução da fonte solar no país
Nos últimos cinco anos, o segmento mais do que quintuplicou (Capacidade total em GW)

Ampliação eletrizante
– R$ 338 bilhões já foram investidos na construção de usinas solares no Brasil
– 99,9% das usinas de micro e minigeração no país são movidas por sistemas fotovoltaicos
– 2,1 milhões de propriedades recebem créditos pelo Sistema de Compensação de Energia
– 1,6 milhão de sistemas solares fotovoltaicos estão conectados à rede nacional