Consumo de carne suína

Redação SI (19/06/06)- Quando se faz uma pergunta a um cidadão ou a uma dona de casa sobre carne suína, geralmente ouvimos as seguintes respostas: É muito gordurosa ou faz mal à saúde, ou pior ainda, o médico me proibiu de consumir carne de porco. Infelizmente apenas uma pequena parte da população tem em mente que a carne suína não é sinônimo de gordura, altas calorias e de alimento pesado. Consciência essa, graças à evolução genética e nutricional dos suínos e ao trabalho de divulgação da verdadeira qualidade de sua carne. Atualmente a carne suína tem 31% menos gordura, 17% menos calorias e somente 10% de gordura ruim, ou colesterol, comparado à 10 anos atrás. Nos Estados Unidos a carne suína já entrou no time das carnes brancas e light. De acordo com os resultados de pesquisas realizadas naquele país para avaliar o seu valor nutritivo, ela apresenta baixo nível de colesterol e de gordura e quantidade de calorias semelhante à da carne de frango.

Marketing Nacional de Consumo da Carne Suína. Desde a criação do Fundo de Promoção e Divulgação da Carne Suína e seus Derivados, elaborado e mantido pelas associações de criadores de suínos dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e pela Brasileira, tivemos pouca evolução no incremento do consumo de carne suína que atualmente não ultrapassa os 12 Kgs/Habitante/Ano. Os Brasileiros dão preferência para os embutidos, não devido ao hábito de consumo e preço e sim pela praticidade e pela forma de apresentação que torna o produto mais acessível. Diferentemente do que ocorre com a carne in natura que, invariavelmente não possui uma forma prática e atraente de apresentação. A dona de casa não prepara a carne suína in natura com regularidade, a menos que haja uma festa quando então prepara um lombo assado ou assa um pernil. Não incorporamos o hábito de comer bifes de carne suína como comemos bifes bovinos e outros cortes, exceto a bisteca e costelinha, por sinais com valores superiores ao bovino, embora o preço pago ao produtor seja extremamente baixo. Ninguém sabe que se pode substituir a carne de boi pela suína no preparo da grande maioria dos pratos com vantagens nutricionais e econômicas.

Este documento tem o objetivo de fazer um relato de como idéias simples, boa vontade e entusiasmo de um funcionário de uma rede de supermercados de Mato Grosso contribuem para o incremento do consumo da carne suína. Trata-se de colocar em prática o que a muito vem se falando em termos de marketing e promoção do consumo da carne suína: Diversificar os cortes, expor de uma forma atrativa e acondicionar de uma maneira prática.