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Exportação

Exportações de carne de frango e suína crescem em abril

Dados da ABPA mostram queda na receita avícola e crescimento na suinícola.

Exportações de carne de frango e suína crescem em abril

Levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (produtos in natura, cortes, industrializados e carne salgada) registraram alta de 3,7% nos volumes embarcados durante abril em comparação com o mesmo período do ano passado, com total de 352,1 mil toneladas.  O resultado é recorde para o mês. 

Em receita, houve queda de 9,8% no resultado do quarto mês de 2014 em relação ao ano passado, com total de US$ 694,3 milhões neste ano.

Considerando o quadrimestre, permanece o resultado positivo em volumes de carne de frango.  Ao todo, foram 1,259 milhão de toneladas embarcadas entre janeiro e abril deste ano, resultado 1,5% maior em relação ao mesmo período de 2013.  Em receita, houve redução de 11% segundo a mesma comparação, com total de US$ 2,399 bilhões.

“O resultado histórico confirma o comportamento de crescimento moderado no comércio internacional previsto pela ABPA para este ano, assegurado pelo excelente status sanitário mantido pela avicultura brasileira. O fato de nunca haver registrado qualquer foco de influenza aviária diferencia o país no comércio internacional, e deve continuar a favorecer nossas exportações em meio à preocupante situação da sanidade avícola da Ásia”, destaca o presidente da ABPA, Francisco Turra.

Suínos – Os dados da ABPA também indicam resultado positivo para os embarques de suínos em abril.  Ao todo, foram 36,7 mil toneladas, resultado 24,8% maior em relação ao mesmo mês de 2013.  Em receita, o crescimento foi semelhante, de 24,35%, com US$ 108,5 milhões.

No acumulado do ano, houve queda de 1,53% em volumes (com 129,3 mil toneladas) e de 1,32% em receita (com US$ 368,9 milhões) no quadrimestre.

“A habilitação de novas plantas para exportação de carne suína brasileira à Rússia foi determinante para o saldo positivo de abril. A expectativa, agora, é que as exportações suinícolas do Brasil expandam sua atuação em regiões onde os Estados Unidos percam espaço por conta da Diarreia Suína Epidêmica”, ressalta Turra.