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Sanidade

ABPA defende status sanitário da suinocultura brasileira no Peru

O diretor de Mercados da entidade, Jurandi Soares Machado, participa do Seminário Pré-Cosalfa, no qual fará uma apresentação detalhada sobre o cenário e as característica da produção suinícola brasileira.

ABPA defende status sanitário da suinocultura brasileira no Peru

O diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Jurandi Soares Machado, participará hoje (08/04) do Seminário Pré-Cosalfa, que antecede a 41ª reunião ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), em Lima (Peru).

Na oportunidade, o representante da APBA fará uma apresentação detalhada sobre o cenário e as características da produção suinícola brasileira, como volume de produção, exportações e o modelo de gestão produtiva. Em sua palestra, Soares destacará os diferenciais sanitários que permitiram ao setor nacional se posicionar entre os mais avançados do mundo.

“A suinocultura brasileira detém hoje níveis sanitários e de produtividade equivalentes ao das mais avançadas cadeias de proteína do mundo. Estamos em 70 mercados e há potencial para irmos além, graças ao avançado desenvolvimento tecnológico e o perfil altamente profissionalizado das agroindústrias do nosso setor”, ressalta.

Um dos pontos diferenciados da suinocultura brasileira, defenderá Jurandi Soares no encontro, é o modelo de produção integrada entre agroindústrias e suinocultores que reduz fortemente o risco de incidência de febre aftosa no rebanho suíno brasileiro.

“As análises de risco que temos e que serviram para abrir mercados extremamente exigentes, como o Japão, atestam o elevado nível de biosseguridade de nossa produção. Para se ter uma ideia, a última ocorrência de febre aftosa em suínos aconteceu em 1993, com ações rápidas e incisivas para liquidação do foco”, destaca.

Lembrando que o problema da aftosa afeta, também, a suinocultura, o diretor de Mercados da ABPA levantará um debate em torno da restrição imposta por determinados mercados ao setor de suínos com relação a esta questão sanitária.

“Determinados mercados que hoje são abertos para as exportações de bovinos mantêm restrições para a suinocultura brasileira sob a alegação de risco por conta da vacinação de gado. O que tentaremos mostrar é que não há sentido em impor barreiras a uma cadeia com gestão produtiva como a brasileira, que apresenta risco desprezível de ocorrência de focos da doença”, destaca.

A 41ª Cosalfa seguirá até o dia 11 de abril, na capital peruana, e reunirá autoridades sanitárias dos setores público e privado de toda a América do Sul.