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Fávaro no Twitter: "Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! "

Post do ministro da Agricultura e Pecuária se refere a invasão do MST de uma área de preservação ambiental e de pesquisas genéticas da Embrapa Semiárido

Fávaro no Twitter: "Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! "

Após a invasão dos integrantes do MST de uma área pertencente a Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), na madrugada deste domingo (16), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, chamou de ‘crime’ a atitude realizada pelo Movimento dos Sem Terra e tuítou: “Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso país. O agro produz com sustentabilidade se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”.

O local invadido funcionava o antigo Serviço Produtos e Mercados (SPM), que encerrou suas atividades de produção de sementes faz alguns anos.

Em nota, o MST afirma que local foi ocupado por 600 famílias “com intuito de transformar essa terra devoluta em um projeto de assentamento da reforma agrária”.

Em uma nota divulgada pela Embrapa Semiárido, nesta segunda-feira (17), a empresa que a invasão “foi realizada em terras agricultáveis e de preservação da Caatinga”.

Até o momento, Fávaro, que está em Londres, na Inglaterra, é o primeiro integrante do 1º escalão do governo federal que condenou publicamente a invasão da Embrapa.

No início de março, durante a posse do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse seria intransigente e repudiaria invasões de terras produtivas.