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Saúde Animal

Estudos sobre gripe aviária são realizados no Rio Grande do Sul

Técnicos realizam expedição e coletam material biológico em aves silvestres e domésticas. Objetivo é dar continuidade aos procedimentos previstos no Plano de Prevenção à Influenza Aviária.

Um grupo de 15 profissionais realiza expedição, até o dia 15 de agosto, para dar continuidade aos procedimentos previstos no Plano de Prevenção à Influenza Aviária em aves silvestres e de subsistência no Rio Grande do Sul. Para isso, os técnicos estão coletando material biológico na Estação Ecológica do Taim, entre os municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande/RS, e cadastrando propriedades rurais localizadas em distância de até 10 quilômetros da reserva. O local é considerado sítio de invernada, onde aves migratórias chegam do Hemisfério Sul e permanecem durante os meses de julho e agosto.

Para a coleta desse material, a equipe utiliza roupas descartáveis, além de luvas, óculos, máscaras e proteção plástica nas botas. “Essas expedições são realizadas desde 2002, em diversos pontos do País, em parceria com outros órgãos governamentais que compõem, desde 2005, o grupo executivo interministerial de prevenção à influenza, considerada exótica no Brasil. Já a de Newcastle está ausente dos plantéis avícolas há mais de 20 anos”, ressalta a coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Avícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Regina D’Arce. A vigilância ativa à influenza aviária e à Newcastle, na região de sítios de aves migratórias, integra uma das ações executadas rotineiramente para a prevenção dessas enfermidades do plantel avícola nacional.

Existem mais de 140 espécies de aves no Brasil, sendo que 21 podem ser encontradas no Rio Grande do Sul, como a marreca piadeira, marrecão da patagônia e marreca do pé vermelho. O estudo sobre a doença é objeto de parceria dos programas Nacional de Sanidade Avícola no Rio Grande do Sul e Estadual de Sanidade Avícola.

Influenza Aviária – Doença causada por subtipos do vírus influenza, como o H5N1, com alto índice de mortalidade das aves domésticas. Os principais sinais clínicos são dificuldade de locomoção, edema na crista e nas patas.

Exportações – As vendas de carne de frango in natura, no primeiro semestre de 2010, renderam US$ 2,6 bilhões, o que representa aumento de 18,3%, em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 2,2 bilhões.