
Selos como SIF, SIE, SIM, SISBI e ARTE ajudam a garantir a segurança dos alimentos e orientam sobre onde cada produto pode ser comercializado.
Na hora de comprar carne, leite, ovos ou embutidos, muitos consumidores observam o preço, a validade e a aparência dos produtos. Mas poucos reparam nos selos de inspeção, que têm um papel fundamental na segurança alimentar e na regulamentação da comercialização desses produtos.
Esses selos indicam onde o alimento foi inspecionado e determinam até onde ele pode ser comercializado no território nacional — ou até mesmo fora dele, em caso de exportação.
O SIF (Serviço de Inspeção Federal) é o mais abrangente: permite que os produtos de origem animal sejam comercializados em todo o Brasil e também exportados. Já o SIE (Serviço de Inspeção Estadual) libera a venda apenas dentro do estado onde o alimento foi produzido. O SIM (Serviço de Inspeção Municipal), por sua vez, limita a comercialização ao próprio município de origem.
Além desses, existe o SISBI-POA, um sistema que reconhece a equivalência dos serviços estaduais e municipais ao padrão federal. Com esse selo, empresas habilitadas podem vender seus produtos em todo o país.
Outro selo importante é o ARTE, voltado para produtos artesanais de origem animal. Ele assegura que o alimento foi feito com receita e processo que preservam características tradicionais, regionais ou culturais, garantindo autenticidade e qualidade.
Mais do que um detalhe no rótulo, os selos de inspeção são aliados do consumidor e da saúde pública. Saber identificá-los é uma forma de fazer escolhas mais seguras e conscientes.











