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Avicultura avalia efeitos da falta de energia

No caso da avicultura de corte ou de postura, a energia elétrica é usada no horário noturno para viabilizar, por ordem, ou a engorda dos pintos ou a produção de ovos.

Redação AI 18/05/01 14:45 – Os pintos podem garantir sobrevida, porque seu abate terá de ser adiado, mas a produção de ovos será mais lenta, caso o racionamento de energia se converta em apagões no campo. O certo é que o programa de racionamento pode atingir os subsegmentos da avicultura em pleno período de recuperação, já que os preços dos ovos e das aves estão em evolução este ano. 

No caso da avicultura de corte ou de postura, a energia elétrica é usada no horário noturno para viabilizar, por ordem, ou a engorda dos pintos ou a produção de ovos. Em geral, as aves chegam a exigir até 18 horas de luz (solar ou artificial) por dia. Com a chegada do inverno, a iluminação solar tende a ser menor, exigindo o uso maior de energia elétrica. Na sua falta, o abate terá de ser adiado, porque a ave não alcançará o peso necessário no tempo hábil.

“O racionamento pode afetar duramente algumas granjas porque o setor está recém-saído de uma grave crise e boa parte dos produtores não tem capital nem linhas de financiamento à disposição para a compra de geradores”, afirma Rogério Caputo, diretor da Granja Caputo, em São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana.