Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Assobiar e chupar cana

O preço do suíno reagiu, neste fim de ano. Mas por causa do preço do milho, principal ingrediente da ração, os criadores ainda lutam para evitar prejuízos. Vamos ver como está a situação na região de Cerqueira César, em SP.

Redação SI 09/12/2002 – O natal não será gordo para os suinocultores independentes da região de Cerqueira César principalmente para os pequenos criadores.

O preço da arroba suína subiu para R$34,00, mas o valor não paga nem o custo de produção que é de R$36,00.

Para alguns criadores como José Carlos ficou impossível comprar o milho para alimentar os porcos.

Na granja de José Carlos foi improvisado um moinho de cana. Ele agora dá garapa para os porcos na intenção de manter o valor energético da alimentação.

O criador utiliza a cana-de-açúcar doada por uma usina. Os animais famintos engordam lentamente com açúcar. Algumas matrizes estão coma a metade do peso.

“É o único jeito que tem, senão tem que parar”, diz José Carlos.

O criador Edson de Oliveira e mulher, Sonia, lutam para controlar os custos de produção e manter o emprego de cinco famílias.

O plantel que era de 300 matrizes foi reduzida para 270. A dose diária de ração também diminuiu.

“O mercado interno de milho está deixando a gente desprovido na hora que a gente mais precisa. Então, o conselho que eu dou a outros produtores é o que eu também tenho que fazer, ou seja, plantar o meu próprio milho”, conclui Edson.

Quando há produção de ração na propriedade, dona Sonia fica de olho para que nenhum grão caia fora da máquina.

“Isto aqui está valendo ouro”, afirma dona Sonia.

A Cati, órgão estadual de extensão rural, além de incentivar o plantio do milho na região, também estimula a compra conjunta do grão. Assim, os pequenos criadores podem negociar preços melhores.