De acordo com analistas econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a inflação ainda não chegou tanto aos produtos finais no atacado. Foi mais forte nas matérias-primas brutas e intermediárias. No caso das matérias-primas brutas, o aumento foi de 8,46%. Já nas matérias semi-elaboradas, de 5,37%. Na alimentação, a variação de preços no atacado foi de 6,70% e nos bens duráveis, de 2,81%. Por produtos, as maiores contribuições para a inflação no atacado em 2002 foram: soja (aumento de 17,15%), trigo (31,78%), milho (19%) e óleos combustíveis (15,95%). Houve repasses significativos no caso do óleo de soja, que subiu 8,39% no atacado e 10,19% no varejo. E é possível que ocorram novos aumentos no óleo para o varejo. A farinha de trigo já subiu 66,07% no atacado este ano, o pão francês, que utiliza a farinha, subiu 22% de janeiro a outubro.
Produtos que ainda devem sofrer reajuste nos preços ainda este ano, segundo o Banco Central:
9% 16,6% 3,8%