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Cooperativas

Frísia tem faturamento de R$ 3,026 bilhões no primeiro semestre de 2023

O balanço dos seis primeiros meses foi apresentado na sexta-feira (28), em Carambeí (PR), sede da cooperativa, considerada a mais antiga do Paraná e a segunda do Brasil. Amanhã (1º), a Frísia vai celebrar 98 anos.

Frísia tem faturamento de R$ 3,026 bilhões no primeiro semestre de 2023

A Frísia Cooperativa Agroindustrial, com unidades no Paraná e no Tocantins, registrou faturamento líquido de R$ 3,026 bilhões no primeiro semestre de 2023, resultado um pouco acima (0,20%) dos R$ 3,020 bilhões de igual período do ano passado.

O balanço dos seis primeiros meses foi apresentado na sexta-feira (28), em Carambeí (PR), sede da cooperativa, considerada a mais antiga do Paraná e a segunda do Brasil. Amanhã (1º), a Frísia vai celebrar 98 anos.

Segundo comunicado da cooperativa, o maior impacto na queda dos preços foi na cadeia agrícola (culturas de verão e de inverno). A saca de 60 kg da soja, que em março de 2022 chegou a R$ 207, terminou junho deste ano em R$ 131. O mesmo com o milho: em março de 2022 chegou a R$ 103 a saca de 60 kg e terminou junho de 2023 em R$ 55. Cevada e trigo também tiveram queda nos preços.

As áreas de plantio para as safras de verão e de inverno no Paraná estiveram estáveis no comparativo dos semestres. As de verão foram 159.063 hectares (2022/2023) e 160.883 hectares (2021/2022), e as de inverno foram 58.147 hectares (2023) e 59.617 hectares (2022).

No Tocantins, os preços da saca de 60 kg da soja chegaram a R$ 193 em março de 2022, sendo comercializados em junho de 2023 por R$ 117. A situação se repete com o milho: de R$ 88 a saca de 60 kg para R$ 44, no mesmo período comparativo. Entretanto, a área de plantio no Estado apresentará crescimento previsto para a soja (40,6 mil hectares em 2023/24 ante 35,1 mil de 2022/23).

O presidente da Frísia, Renato Greidanus, destacou que alguns setores tiveram impacto, como juros mais altos no mercado, o que dificultou a tomada de crédito pelos produtores.

O superintendente da cooperativa, Mario Dykstra, detalhou os indicadores do período. Na bovinocultura de leite, os cinco primeiros meses tiveram o preço por litro superior ao mesmo período de 2022, cenário que mudou somente em junho. Assim, a média de precificação em 2023 ficou 12,69% acima em comparação ao período anterior. Os cooperados da Frísia tiveram uma média diária por produtor acima de 10% frente a 2022. Em volume total, o aumento foi superior a 6%.

Dykstra mostrou um cenário semelhante para a cadeia suinícola, com janeiro a maio deste ano apresentando um preço acima de 2022, mas com junho sendo invertido.

A média de preços no semestre foi 2,4% acima que do período anterior. Entretanto, a produção entregue à unidade industrial de carnes, em Castro (PR), caiu 8,62%. Já o faturamento bruto teve queda de 5,46% em relação a 2022.

A Frísia produziu, em 2022, 313 milhões de litros de leite, 1,1 milhão de toneladas de grãos, 75,7 mil toneladas de madeira e mais de 30 mil toneladas de carne suína, resultado do trabalho de 1.046 cooperados e 1.190 colaboradores.