A BRF recebeu hoje (07) o segundo upgrade do ano em seu rating corporativo. Desta vez, a Agência Fitch revisou a classificação de risco de BBB- (perspectiva estável) para BBB flat (perspectiva estável), o que consolida a solidez econômica da BRF, sétima maior companhia de alimentos do mundo em valor de mercado.
De acordo com Élcio Ito, diretor financeiro da BRF, a notícia chega para reforçar o bom momento da companhia. “É um upgrade na contramão de todo o mercado. O momento no Brasil é bastante desafiador, porém os fortes resultados operacionais (Brasil e mercados internacionais) com elevado nível de geração de caixa continuam fortalecendo a solidez financeira da BRF”, comemora. “Desta forma, a BRF consolida o rating BBB flat com classificação de duas agências de rating” adiciona o executivo. Os resultados do segundo trimestre deste ano foram positivos, com aumento do lucro líquido de 46,6% (R$ 364 milhões).
Em maio, a Agência Standard & Poors (S&P) já havia listado o índice da empresa acima do soberano, elevando de “BBB-” para “BBB”. À época, o upgrade foi justificado pela forte geração de caixa e baixo endividamento da Companhia. A S&P também havia confirmado o rating de escala nacional da BRF S.A. em “brAAA”. Já no final de julho, a mesma agência revisou as notas de 30 empresas brasileiras. A BRF foi uma das cinco que mantiveram o perfil estável.
Em junho, a empresa foi pioneira pela oferta no exterior de € 500 milhões de Senior Notes (Green Bonds) de sete (7) anos. A única empresa brasileira a lançar um Green Bond. Os recursos obtidos com a oferta das Notes serão usados para financiar projetos sustentáveis nas áreas de eficiência energética, redução da emissão de gases de efeito estufa, energia renovável, gestão de uso da água, gestão de resíduos, uso de embalagens sustentáveis e eficientes, gestão sustentável de áreas florestais e redução do uso de matéria-prima.
Ainda na área de sustentabilidade, a BRF é a única empresa brasileira do setor de alimentos que faz parte do novo índice de sustentabilidade europeu, composto por papeis de companhias de mercados emergentes e elaborado pela Euronext (principal bolsa da Europa). O resultado do processo de seleção promovido pela Euronext, em parceria com a Vigeo, analisou mais de 900 empresas de países emergentes e foi anunciado em junho. Apenas 70 foram eleitas.
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