Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 72,93 / kg
Soja PRR$ 127,56 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 132,49 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,77 / kg
Suíno SPR$ 8,63 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,21 / kg
Suíno SCR$ 8,14 / kg
Suíno RSR$ 8,15 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 176,20 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 180,72 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 192,67 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 197,43 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 167,07 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 185,50 / cx
Frango SPR$ 8,70 / kg
Frango SPR$ 8,81 / kg
Trigo PRR$ 1.532,65 / t
Trigo RSR$ 1.389,93 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 198,35 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 175,17 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 157,19 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 175,67 / cx

Comentário

A vitamina E como um importante adjuvante no controle do estresse oxidativo em matrizes pesadas - por Juliana Batista

É preciso pensar não somente na galinha em per si, mas também na qualidade e performance de sua progênie

A vitamina E como um importante adjuvante no controle do estresse oxidativo em matrizes pesadas - por Juliana Batista

SetembroSabemos que a nutrição de matrizes pesadas é um ponto crítico para obtenção de melhores índices de fertilidade e eclosão, no entanto é preciso pensar não somente na galinha em per si, mas também na qualidade e performance de sua progênie. Dentre os fatores que devem ser observados encontra-se a proteção antioxidante contra o estresse oxidativo e destruição celular. A peroxidação lipídica é caracterizada pela reação entre um radical livre com um ácido graxo poli-insaturado e é apontada como o principal evento citotóxico consequente do estresse oxidativo. A peroxidação lipídica causa alterações estruturais nas bicamadas lipídicas, desestabilização nas membranas biológicas e perda da função de barreira entre o meio intra e extracelular, colocando em risco a integridade de organelas e da própria célula.

Para evitar os danos causados pela lipoperoxidação, o pinto recém-eclodido possui várias linhas de defesas antioxidantes. Entre elas, se encontra a vitamina E, que pode ser considerada como o principal antioxidante lipossolúvel em tecidos animais. A vitamina E fornecida via dieta materna é pré-empacotada na gema durante a maturação do ovócito e após a fertilização e o início da embriogênese é distribuída aos tecidos em desenvolvimento do embrião via saco vitelino e circulação sanguínea. Dessa maneira, a quantidade de vitamina E presente na gema e consequentemente disponível para o desenvolvimento do embrião, depende do seu fornecimento na dieta materna.

Durante o desenvolvimento embrionário, cerca de 80% dos lipídios da gema são absorvidos e transformados pelo fígado em AGPICL (C20 e C22 – ácido aracdônico e docosahexanoico). O processo de eclosão, marcado pela mudança da respiração corioalantoidea para a pulmonar, expõe o embrião a um ambiente rico em oxigênio. Assim, a taxa de metabolismo oxidativo aumenta em cerca de 60%, elevando a necessidade de proteção contra o dano peroxidativo em tecidos ricos em AGPI, como o cérebro e o fígado, devido à alta produção de radicais livres.

A suplementação dietética com a vitamina E pode aliviar esses danos, melhorando as defesas antioxidantes na gema, embrião e consequentemente no pinto, após a eclosão, reduzindo as taxas de mortalidade ocasionadas pela lipoperoxidação. Além disso, a adequada suplementação de vitamina E ajustada não somente à demanda materna, mas também da progênie, poderá influenciar o desempenho dessa ave por todo o ciclo de produção.