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Sanidade

México relata caso de influenza aviária em aves silvestres

Técnicos do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural confirmaram um caso de gripe aviária de alta patogenicidade. O isolamento foi feito em um falcão que se alimentava de aves silvestres na bacia do rio Lerma, que morreu da doença.

México relata caso de influenza aviária em aves silvestres

O Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar (Senasica) confirmou em seus laboratórios o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade, uma cepa do vírus que tem causado graves surtos na Europa, Estados Unidos e Canadá. O isolamento foi realizado em um falcão que se alimentava de aves de caça na bacia do rio Lerma, Estado do México.

O órgão do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural informou que como resultado do trabalho realizado por meio do Dispositivo Nacional de Emergência Sanitária Animal (Dinesa), lançado em junho de 2022 para proteger a produção avícola nacional, recebeu o laudo e os exames pertinentes foram imediatamente realizados para confirmar a causa da morte do falcão.

Técnicos da Comissão México-Estados Unidos para a Prevenção da Febre Aftosa e Outras Doenças de Animais Exóticos, da Direção Geral de Saúde Animal (DGSA) de Senasica, estão coletando mais amostras na região, a fim de confirmar a presença ou ausência do vírus em outras aves selvagens.

A DGSA enfatizou que neste momento não há mais casos suspeitos, no entanto, insta as unidades de produção avícola comercial e de quintal a aumentar as medidas de biossegurança nas suas explorações, para cumprir todas as disposições da Dinesa já notificar imediatamente qualquer anomalia que observem nos seus animais.

Dinesa é um mecanismo que aciona todos os recursos do Governo do México para controlar e erradicar uma praga ou doença animal exótica.

O Acordo para acionamento do Dinesa, publicado no Diário Oficial da Federação em 3 de junho, indica que a coordenação do dispositivo está a cargo do Senasica, por meio da DGSA, com a participação dos Grupos Estaduais de Emergência Sanitária Animal (GEESA), governos estaduais e o setor produtivo.

Os proprietários, intermediários, comerciantes e todas as pessoas que exerçam atividades relacionadas com a produção, industrialização, transporte e comercialização de aves, seus produtos, subprodutos e todos os materiais e instrumentos relacionados com a avicultura estão obrigados a cumprir o acordo.

Para proteger a avicultura nacional, o acordo estabelece mecanismos de controle da movimentação de aves e outras medidas que devem ser tomadas para evitar a propagação da doença em todo o território nacional.