A notícia das novas habilitações de frigoríficos para exportação de carnes para a China, publicada no portal Agrimídia, gerou um clima de expectativa positiva entre os avicultores.
A perspectiva da abertura de ‘mercado China’ está sendo vista pelos avicultores como uma oportunidade para ampliar a produção. A inserção nesse mercado externo promete abrir horizontes para o setor, alavancando o potencial produtivo, sem depender exclusivamente das vendas internas.
“Há boas expectativas sobre o desempenho das vendas brasileiras para o país asiático com estas habilitações, especialmente porque novos grupos empresariais terão pela primeira vez acesso a este importante mercado. A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne de frango, com 10% de todos os embarques realizados pelo setor no primeiro bimestre deste ano”, analisa o diretor de mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luís Rua.
Habilitações
Notícias Relacionadas
De acordo com a ABPA, ao todo são oito novas unidades frigoríficas de carne de frango, juntamente com quatro entrepostos, localizados no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, habilitadas.
“É o maior incremento de habilitações de aves já realizado pela China, após cinco anos sem novas unidades autorizadas. São, também, um importante reconhecimento da China ao trabalho realizado pelo Brasil”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Para o diretor técnico da Associação Paulista de Avicultura (APA) – SP, José Roberto Bottura, a abertura de mais frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango para a China representa uma oportunidade significativa desde que essa expansão resulte em aumento de volume e valor de exportação.
Ainda de acordo com Bottura, o credenciamento de mais empresas para exportar reflete positivamente no setor, indicando um avanço tecnológico e de qualidade nas plantas de processamento de aves do Brasil.
“Isso beneficia tanto o mercado de exportação quanto o interno, garantindo um fornecimento de frango de alta qualidade. Portanto, o aumento de frigoríficos habilitados para exportar impulsionará a produção e o comércio”, afirmou.
