Redação SI 27/08/2002 – A baixa do preço do porco vivo no mercado e as cotações em alta do milho e da soja estão causando reflexos negativos na suinocultura brasileira.
Criadores da região de Passos (MG) já contabilizam prejuízos de até R$ 50 por cabeça vendida para os frigoríficos. “Está nos quebrando”, afirma o presidente da Coperpassos, Rubens Carlos Lemos, comentando que enquanto o preço dos suínos caiu 32% neste ano, a ração subiu 43%.
Os números confirmam a queda. Em julho, o quilo do suíno vivo valia R$ 1,75. Ontem, a cotação estava em R$ 1,60, em janeiro a R$ 2, chegando a R$ 2,05 no mês seguinte.
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Apesar da atual cotação de R$ 1,60, o criador Enes Alves da Silva, de São João Batista do Glória, disse que o frigorífico está pagando entre R$ 1,15 e R$ 1,20 por quilo, bem abaixo do custo de produção que pode chegar a R$ 1,40.
