Pesquisadores da Texas A&M University, Estados Unidos, publicaram um estudo na revista Frontiers que explora os benefícios da inclusão de algas na alimentação de aves.
A análise detalha a composição química e os méritos nutricionais das algas, sugerindo um avanço significativo para a nutrição avícola, a sustentabilidade e a resistência a doenças.
O interesse por algas como suplemento nutricional para aves está em alta, graças ao seu perfil composto por proteínas, lipídios, aminoácidos, vitaminas, minerais e antioxidantes.
Segundo a pesquisa, macroalgas e microalgas, incluindo espirulina e chlorella, possuem alto teor de proteína, variando de 50 a 70%, e oferecem uma rica fonte de ácidos graxos ômega-3, beneficiando tanto a saúde das aves quanto dos consumidores.
O estudo indica que a suplementação com algas promove crescimento, melhora na conversão alimentar e qualidade da carcaça em frangos de corte.
Para as galinhas poedeiras, observou-se aumento na produção e qualidade dos ovos, com maior concentração de nutrientes como os ácidos graxos ômega-3.
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Os pesquisadores também apontam que as algas podem contribuir para a redução da pegada ambiental na produção avícola.
No entanto, destacam a necessidade de mais estudos para determinar as doses e combinações ideais de diferentes espécies de algas nas dietas avícolas e padronizar sua composição nas pesquisas.
O estudo conclui que a compreensão aprofundada sobre a dosagem, combinação e mecanismos de ação das algas é essencial para maximizar seus benefícios na nutrição de aves, potencialmente substituindo antibióticos e atuando como estimulantes de crescimento.
