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Ovos

Produtores de ovos franceses apostam na demanda crescente. No Brasil, cotação cai

Produtores de ovos franceses apostam na demanda crescente. No Brasil, cotação cai

De acordo com a matéria publicada pela Poultry World, o consumo de ovos na França cresceu 5,2% nos primeiros meses deste ano, levando os produtores a planejar um investimento significativo para atender à crescente demanda. A organização para a promoção de ovos, CNPO, anunciou que nos próximos seis anos serão investidos 300 milhões de euros em mais de 300 novos galpões, visando manter a produção alinhada ao consumo crescente.

Em 2023, o consumo per capita de ovos na França foi de 224 unidades, com 45% consumidos em casa, 41% em produtos processados e 12% em restaurantes. A produção atingiu 14,3 bilhões de ovos, um aumento de 4% em relação a 2022, consolidando a França como o maior produtor de ovos da União Europeia.

A CNPO destaca a importância de manter a taxa de autossuficiência de ovos, atualmente em 99%, para evitar a entrada de concorrentes estrangeiros. O setor está lançando o plano “Plan de filière 2030” para assegurar a soberania alimentar, especialmente após os impactos da gripe aviária.

Além do investimento financeiro, a CNPO enfatiza a necessidade de tornar o trabalho na indústria avícola mais atraente para jovens e novos profissionais. A organização também busca apoio do governo para facilitar a expansão das explorações avícolas e reduzir a burocracia administrativa, especialmente em relação às novas diretrizes europeias sobre emissões industriais.

A CNPO está empenhada em promover o rótulo “Ovos de França” para distinguir os produtos nacionais e incentivar os consumidores a preferirem ovos locais. A organização também planeja continuar a transição para sistemas de produção alternativos, como o ar livre, e melhorar o bem-estar animal e a sustentabilidade energética nas fábricas de aves.

No Brasil, o contrário

No boletim de segunda-feira (01), os pesquisadores do Cepea informaram que as cotações dos ovos comerciais encerraram junho com fortes quedas em todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Segundo com eles, a pressão veio do típico enfraquecimento da demanda em final de mês e a expectativa é que o fluxo de vendas se normalize após a virada do mês. No entanto, agentes ressaltam que o período de férias escolares pode limitar o volume das negociações em julho, devido à redução das compras da proteína para a merenda.

Confira o último balanço divulgado: