Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,99 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,46 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,19 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,33 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,39 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,78 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 143,92 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,48 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.028,65 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 143,24 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,81 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,37 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,06 / cx

Exportação

Sem risco para as exportações

<p>Para a Abipecs, o surto de peste suína no Pará não deve afetar as exportações do setor. Camargo Neto diz que foco evidencia erro do País em não erradicar de vez a doença.</p>

Para a Abipecs, o surto de peste suína no Pará não deve afetar as exportações do setor. Camargo Neto diz que foco evidencia erro do País em não erradicar de vez a doença.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, afirmou hoje (23) que a comercialização da carne de porco para o mercado internacional não deverá sofrer nenhum abalo em virtude dos focos de peste suína detectados em  municípios da ilha do Marajó (Pará). Segundo o dirigente, 100% da carne suína exportada pelo Brasil é produzida em Estados das regiões Sul e Sudeste. Os maiores produtores são Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

“Tivemos no começo do ano um foco no Rio Grande do Norte e não teve reflexo nenhum [nas exportações]. Na Ilha de Marajó não tem efeito. Certamente é um foco em agricultura de subsistência. Não é na região livre da peste suína clássica, que compõe o Centro-Sul do País. Então não nos afeta. Afetaria se tivéssemos algum foco na região livre”, ressaltou Camargo Neto.

Apesar da convicção de que não haverá risco para as exportações, o presidente da Abipecs assinalou que o novo foco evidencia o erro do País em não erradicar de vez a doença.

“Tem havido controle, mas não erradicação. Precisa de mais investimento em defesa sanitária, de um serviço público mais atuante. Como lá [a Região Norte] não é uma região importante para a suinocultura industrial, acaba equivocadamente relegada a segundo plano”, criticou.

Equipes de emergência sanitária, formadas por médicos veterinários e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), com o apoio da Superintendência Federal de Agricultura do Pará, trabalham na Ilha de Marajó, para combater os focos da peste. Enchentes prejudicam a locomoção das equipes. No município paraense de Afuá já foi confirmado o sacrifício de 44 animais.

Em toda a região, o número de animais mortos deverá atingir mais de uma centena, segundo informou Adriana dos Santos, chefe substituta do serviço de defesa sanitária da superintendência federal.

Camargo Neto: “Tivemos no começo do ano um foco no Rio Grande do Norte e não teve reflexo nenhum nas exportações”