Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Economia

Produtividade cresce 4,0% ao ano desde 2000 e puxa setor agropecuário

Diversos produtos como café, arroz, milho, carne bovina e suína, perderam participação no valor total da produção. Outros ganharam participação como frutas, cana-de-açúcar, soja, leite, ovos, carne de frango e laranja.

Produtividade cresce 4,0% ao ano desde 2000 e puxa setor agropecuário

O crescimento da agropecuária brasileira foi impulsionado principalmente pela produtividade, que aumentou à taxa de 4,0% ao ano. Esse aumento é superior à média mundial, que tem crescido 1,8% ao ano.

Essas informações constam de estudo desenvolvido pelo Departamento de Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pelo Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ERS/USDA), no período de 1975 a 2014.

Conforme a pesquisa, já entre 1975 e 1998, a produtividade brasileira crescia à taxa de 2,88% ao ano. A taxa anual de crescimento compreendido de 1975 a 2014 foi de 3,5%. As inovações decorrentes da pesquisa e a adoção de novas tecnologias agrícolas foram os fatores que contribuíram para o resultado, que colocou o País em posição de destaque diante de competidores no mercado internacional de alimentos e fibras.

Um fluxo relativamente contínuo de recursos para a pesquisa, realizada no país principalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi essencial para a descoberta de novas tecnologias. “O efeito acumulado disso provocou um aumento significativo sobre a produtividade total dos fatores”, informa em comunicado o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola, José Garcia Gasques, do Ministério da Agricultura.

Entre as tecnologias que tornaram viável o aumento da produtividade da agricultura brasileira, Gasques cita a segunda safra de verão, também chamada de safrinha, a resistência genética às principais doenças, além de práticas sustentáveis como o plantio direto na palha.

Ao longo do período analisado, constatou-se acentuada mudança na composição da produção agropecuária. Diversos produtos como café, arroz, milho, carne bovina e suína, perderam participação no valor total da produção. Outros ganharam participação como frutas, cana-de-açúcar, soja, leite, ovos, carne de frango e laranja. Essa mudança trouxe aumento do valor agregado com a maior incorporação de tecnologia. Mesmo produtos considerados tradicionais, como soja e milho, quanto ao sistema de produção passaram a incorporar novo conteúdo tecnológico.

Outra mudança importante ocorrida no período da análise e que tem forte repercussão sobre a produtividade é o deslocamento espacial das atividades agrícolas. De acordo com o Gasques, os grandes municípios produtores de grãos deslocaram-se do Sul e Sudeste para regiões como o Centro-Oeste, parte do Norte e Nordeste, onde há possibilidade de cultivos em amplas áreas.