Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

AveSui 2010

Palestras do IX Seminário Internacional de Aves e Suínos encerram as atividades da AveSui América Latina 2010

Evento reuniu, de 11 a 13 de maio, em Florianópolis (SC), os principais representantes da cadeia de aves e suínos.

Com perspectivas econômicas favoráveis ao setor de aves e suínos, as duas cadeias se voltaram para algumas questões técnicas fundamentais para o crescimento destes segmentos. No último dia da AveSui 2010, em Florianópolis (SC), a programação do IX Seminário Internacional de Aves e Suínos, abordou temas relevantes na área de sanidade avícola e de produção de suínos. Outra discussão de forte apelo e que marcou o evento diz respeito à produção sustentável, debatida por meio do Fórum EcoAgri.

Além da exposição comercial, as palestras técnicas reuniram um público atuante nas atividades suinícolas e avícolas, interessados em se atualizar diante dos novos desafios que essas cadeias sinalizam. Durante os três dias de feira, profissionais, produtores e estudantes acompanharam as discussões e marcaram forte presença no Centro de exposições Centro Sul.

No setor avícola, além das principais doenças acometerem as granjas – como salmonela, influenza aviária, entre outras -, os debates estiveram em torno dos desafios sanitários da avicultura industrial, como forma de assegurar a qualidade da produção e melhorar a produtividade das aves. O Professor Paulo Lourenço, da Universidade Federal de Umuarama (PR), foi um dos especialistas a mostrar soluções para controlar a sanidade em granjas de corte e postura, além de orientar o público sobre como adaptar o sistema produtivo às exigências dos diferentes segmentos de consumidores no mercado nacional e internacional.

“Hoje em dia o consumidor final exige segurança alimentar. Portanto, é preciso que os profissionais que trabalham no manejo da granja façam corretamente a sua função. A água e ração devem ser sempre de boa procedência, como também deve haver um programa de controle de roedores, moscas e cascudinhos nos locais em que são fornecidas as fontes de energia para as aves”, reforça Lourenço.

Sobre a suinocultura, as discussões abordaram os desafios no controle da salmonela e os impactos na produtividade das granjas. Outro tema de apelo, relacionado à capacidade produtiva dos suínos, foi a introdução de tecnologias para reprodução e dos cuidados com os leitões desde a maternidade, como condição para assegurar ganhos no final da cadeia.

Produção sustentável – Um dos temas de maior apelo no evento, o Fórum EcoAgri abordou questões relacionadas à produção sustentável de alimentos. O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Júlio Palhares, ressaltou a importância de se conscientizar a população para o consumo sustentável, ação que passa inclusive pelo setor produtivo. “Com o aumento do consumo de proteína animal, decorrente de uma melhora no poder aquisitivo das pessoas, a responsabilidade de uma produção sustentável aumenta”. Ele cita como exemplo para esta situação a classe C, quem puxa este crescimento no consumo, que segundo pesquisas ignoram questões relacionadas à sustentabilidade.

No mercado externo, o assunto já é motivo de restrições comerciais, tanto que os produtores que já adotam estas práticas e se diferenciam ao identificar sua produção de acordo com normatizações ambientais. Encerrando a programação do fórum, Alex Eckschmidt, da PariPassu, explicou os benefícios que o mercado ganha com o acompanhamento da origem de um produto em cada um dos elos de sua cadeia, registrando informações específicas para cada etapa do processo de produção do alimento – desde o plantio/criação, passando pela colheita/abate, o transporte, até chegar ao estabelecimento varejista e consumidor final. “No futuro um número maior ainda de consumidores se interessarão por essas informações e, sem dúvida, quem não estiver de posse de um programa de rastreamento será pouco a pouco desvalorizado pelo mercado consumidor e varejista”, conclui Alex.

Embora os números da feira não tenham sido calculados, a diretora do evento, Andrea Gessulli prevê um resultado positivo. “Tivemos uma presença de congressistas e visitantes bastante expressivas e, como mostram as discussões econômicas do evento, a AveSui é um sinal da recuperação destes mercados, após um ano de 2009 pouco positivo”, finaliza.