Nos primeiros nove meses do Plano Safra 2023/24, o desembolso do crédito rural atingiu R$ 319,2 bilhões, marcando um aumento de 14% em comparação com o mesmo período da safra anterior.
O volume de recursos aplicado no custeio agrícola somou R$ 177 bilhões, enquanto os investimentos totalizaram R$ 75 bilhões. As operações de comercialização e industrialização alcançaram R$ 40 bilhões e R$ 25 bilhões, respectivamente.
O número de contratos firmados nesse intervalo chegou a 1.670.825, com destaque para 1.252.972 contratos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 153.463 no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), além de 264.390 contratos formalizados por outros produtores.
Esse total de recursos representa 73% do montante de R$ 435,8 bilhões previsto para toda a safra, abrangendo produtores de diferentes escalas. Na categoria empresarial, foram aplicados R$ 273,5 bilhões, equivalente a um crescimento de 16% sobre o ano passado e 75% do total planejado de R$ 364,2 bilhões.
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Para pequenos e médios produtores, os financiamentos nas diversas categorias alcançaram R$ 45 bilhões pelo Pronaf e R$ 41 bilhões pelo Pronamp. Destacam-se os financiamentos para investimento pelo Moderfrota, que somaram R$ 6,6 bilhões, e pelo Pronamp, com R$ 4 bilhões, evidenciando aumentos significativos em comparação ao período anterior.
Quanto às fontes de financiamento, os recursos livres equalizáveis cresceram 191%, atingindo R$ 10,4 bilhões. A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre) desempenhou papel fundamental, respondendo por 50% do financiamento da agricultura empresarial, somando R$ 138 bilhões, um aumento de 98% em relação à safra anterior.
Esses dados, atualizados até o início deste mês, são provenientes do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB) e sujeitos a variações nas consultas subsequentes.
