Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Varejo

Preço da carne suína no supermercado fica inferior à inflação em 12 meses

Redução dos preços da carne suína foi de 2,39%. APAS ressalta que, para manter os preços abaixo da inflação, foi necessário intensificar as negociações com a indústria ao longo do ano

Preço da carne suína no supermercado fica inferior à inflação em 12 meses

Ao longo dos últimos 12 meses, os preços das carnes apresentaram alta de 1,61%, contra 6,43% da inflação registrada nos supermercados por meio do IPS (Índice de Preços dos Supermercados APAS/FIPE). O resultado está relacionado à desaceleração e à queda de preços nas carnes bovina e suína.

Em 2016, os preços do grupo das Carnes, Leite e Cereais (Semielaborados) registraram alta de 6%, percentual abaixo do Índice Geral do IPS que foi de 7,93%. Houve desaceleração dos preços das Carnes Bovinas (0,07%) e redução dos preços da Carne Suína (-2,39%). 

Para a APAS, mesmo a carne sendo item de necessidade básica, a instabilidade econômica contribuiu para a queda na compra do item, reforçando a lei da oferta e procura. “As carnes têm registrado um comportamento de preços mais moderado, principalmente pela redução na demanda, diante de um cenário econômico ruim, que impacta no emprego e na renda da população”, explica Rodrigo Mariano, gerente de Economia e Pesquisa da APAS.

Aliado a isto, e de maneira a garantir o abastecimento aos clientes, os supermercadistas tendem a negociar ainda mais com os fornecedores da indústria de carnes no País para que qualquer repasse de preços seja minimizado, a fim de não onerar o consumidor final.

A APAS explica que a cadeia produtiva da carne, que se inicia pelos produtores, passando por frigoríficos, indústria e, por fim, os supermercados, tem diferentes variações de preços conforme o grau de maior ou menor concorrência – existem menos produtores, frigoríficos e indústrias do que supermercados, sendo possível aos primeiros planejarem preços mais próximos à margem de lucro desejada.

“O varejo, e, consequentemente, os supermercados, está posicionado como o elo final da cadeia de comércio das carnes, sendo o que conta com a maior concorrência. Com isso, não é viável aumentar os preços sem correr riscos de perder o consumidor para a loja vizinha. Isso evita ainda mais os aumentos de preços ao final da cadeia de abastecimento das carnes ou de qualquer outro item”, explica o economista.