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Grãos

Exportações de soja e milho pelos Portos do Arco Norte atingem 31,6% em março, mostra MAPA

Exportações de soja e milho pelos Portos do Arco Norte atingem 31,6% em março, mostra MAPA

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que as exportações de soja e milho do Brasil em março de 2024 alcançaram 14,8 milhões de toneladas.

Desse total, 14,4 milhões de toneladas foram de soja e 430 mil toneladas de milho. Apesar de um declínio de 14,6% em relação ao mesmo mês de 2023, esta marca é considerada o segundo melhor desempenho para março na série histórica.

Os portos do Arco Norte, incluindo Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Santana (AP), Barcarena/Vila do Conde (PA), São Luiz (MA) e Salvador (BA), foram responsáveis por 31,6% das exportações totais, um aumento comparado aos 27,3% registrados em 2020.

No acumulado de janeiro a março, as exportações destes grãos somaram 34,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 3% sobre o mesmo período do ano anterior e 47% em relação a 2020.

A soja foi responsável por 27,3 milhões de toneladas deste total, evidenciando um crescimento de 31%. Por outro lado, as exportações de milho apresentaram uma redução de 27,8%, totalizando 7,0 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano.

Os portos do Arco Norte foram o canal de escoamento de 11,5 milhões de toneladas, enquanto os portos do Arco Sul, que incluem Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul, Imbituba, Rio Grande e Vitória, movimentaram 22,8 milhões de toneladas.

O aumento da participação dos portos do Arco Norte nas exportações de milho e soja destaca a importância crescente desta rota no escoamento da safra das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil.

Este cenário favorece a redução dos custos logísticos para os produtores e proporciona maior eficiência no transporte, contribuindo também para a diminuição da emissão de gases poluentes.

A proximidade dos portos do Arco Norte às áreas de produção, especialmente no Estado do Mato Grosso e na nova fronteira agrícola do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia), bem como a possibilidade de uso combinado de modais de transporte (rodo-hidroviário e rodoferroviário), são fatores que reforçam a competitividade das exportações brasileiras de grãos.