Suínos: Demanda fraca pressiona cotações

Os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair, comportamento registrado desde o final da semana passada na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea. As recentes desvalorizações do animal vivo seguem atreladas basicamente à fraca demanda pela carne, relatada com frequência por representantes de frigoríficos. Além disso, de acordo com colaboradores da região Sudeste, aumentou a concorrência com a carne do Sul do País, que chega a preços menores. De acordo com dados do Cepea, entre 31 de maio e 20 de junho, o preço do suíno recuou 2,9% no Oeste de Santa Catarina, onde o quilo do animal posto frigorífico passou para R$ 2,61 na quinta-feira. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço médio esteve a R$ 2,91/kg, praticamente estável sobre o encerramento de maio (-0,5%). 

Em Santa Catarina, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ, que inclui as regiões de Braço do Norte e Oeste Catarinense e representa a média dos preços pagos ao produtor do suíno a retirar na granja mais as integrações, permaneceu na média de R$ 2,49/kg. No Rio Grande do Sul o cenário também foi de estabilidade nos últimos sete dias, a R$ 2,44/kg. Na região Sul do País, apenas no Paraná o preço médio do animal recuou, 1,9%, passando para R$ 2,55/kg. 

No que diz respeito aos Indicadores do Sudeste do País, que refletem os valores do suíno vivo posto no frigorífico pelo suinocultor independente, a média das três regiões do estado de São Paulo apresentou queda de 2,7% nos últimos sete dias, passando para R$ 2,89/kg. Em Minas Gerais, o Indicador se manteve a R$ 3,16/kg no período.