Suíno sobe na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea

O preço do suíno vivo subiu nesta semana na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo alguns colaboradores, o peso médio dos animais comercializados diminuiu, o que indica menor disponibilidade de suínos no mercado. Apesar do aumento no preço médio do animal, colaboradores comentam que as negociações envolvendo o suíno vivo, no geral, estão em ritmo lento. Apenas em São Paulo que produtores comentaram que a procura por animais esteve um pouco mais aquecida, elevando a liquidez nesta semana. Para esta segunda quinzena do mês, período no qual as negociações do animal tendem a diminuir, a expectativa dos colaboradores consultados pelo Cepea é de que o preço se mantenha estável. No mercado de carnes, agentes relatam que as vendas estão fracas e os preços da carcaça suína, estáveis. A diminuição do poder aquisitivo nesta segunda quinzena do mês e o aumento da temperatura nas últimas semanas são os principais motivos da diminuição da liquidez.

Entre 13 e 20 de setembro, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ chegou a valorizar 3,3% no Paraná, passando para R$ 2,50/kg nessa quinta-feira. Em São Paulo, o Indicador chegou a R$ 2,81/kg e, em Minas Gerais, a R$ 3,01/kg, com valorizações de 2,9% e 2%, respectivamente. No Rio Grande do Sul, o preço médio pago ao produtor aumentou leve 1,2%, a R$ 2,50/kg, na quinta. Já em Santa Catarina, o preço do quilo foi para R$ 2,50/kg, recuo de 0,4% em sete dias. 

Quanto à carne no mercado atacadista da Grande São Paulo, a carcaça comum suína apresentou aumento de 2,3% nos últimos sete dias, a R$ 4,27/kg. O preço pago pela especial, no mesmo período, permaneceu praticamente inalterado, a R$ 4,47/kg, nessa quinta-feira.