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Gás Natural

São Paulo apresenta propostas ao ministro de Minas e Energia

Geração de energia no centro de carga e fortalecimento do gás natural na matriz energética foram algumas das sugestões apresentadas

O secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, e o vice-governador, Marcio França, promoveram nesta sexta-feira, 10 de junho, o encontro do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, com os principais empresários do setor elétrico do Estado de São Paulo.

O objetivo da reunião foi apresentar a visão de São Paulo no setor nacional de energia e propor uma cooperação dos estados com o governo federal neste momento de reestruturação, além de aproximar o recém-empossado ministro dos principais empresários do setor elétrico de São Paulo. O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, também participou do encontro.

“A MP 579 promoveu um desarranjo no setor elétrico de todo o país e é urgente um diagnóstico claro e profundo para entender como está o setor hoje. É preciso trabalhar pesadamente na geração de energia próximo aos grandes centros consumidores, garantindo segurança energética. E a energia disponível hoje é o gás natural que nos levará até o próximo estágio, que são as energias renováveis”, recomendou Meirelles.

Coelho Filho apresentou o cenário atual do Ministério de Minas e Energia e destacou o trabalho que está sendo realizado. “Temos que pensar em um estado enxuto e promotor do desenvolvimento como diz o presidente Michel Temer. O sistema elétrico brasileiro é muito exitoso, mas precisa ser revisitado”, disse. “O sistema Eletrobrás será revisto”, completou.

O ministro falou também sobre gás natural, petróleo, renováveis e mineração. “O Brasil tem menos quilômetros de gasodutos que a Bélgica, está aí uma oportunidade para o setor privado, principalmente em São Paulo que é o coração industrial. Outra coisa que precisamos rever é o marco regulatório da mineração, que é de 1967”, destacou.

O vice-governador, Marcio França, reforçou a necessidade de uma reforma do setor. “É necessário um conjunto de medidas para serem implantadas rapidamente pela nova gestão visando o destravamento de ações no setor”.

Todos os empresários apresentaram ao ministro suas visões do setor elétrico e sugeriram ações a serem adotadas pelo Ministério. “A racionalidade tem que voltar ao ministério e ao setor energético. Estamos à disposição para enfrentar esse momento juntos”, disse o presidente do Conselho da Cosan, Rubens Ometto.

Fernando Coelho Filho disse que o novo Ministério de Minas e Energia está aberto para os estados, municípios e quer ouvir a iniciativa privada. “Estamos de portas abertas, sabemos o peso e a dimensão de São Paulo e viemos aqui beber do conhecimento e voltaremos sempre que fomos chamados”, finalizou.