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StoneX reduz previsão da safra de milho verão 2023/24 do Brasil em 2,4%, para 25,81 mi de toneladas

A redução ocorreu devido a chuvas irregulares que impactaram a produtividade em algumas regiões

StoneX reduz previsão da safra de milho verão 2023/24 do Brasil em 2,4%, para 25,81 mi de toneladas

A consultoria StoneX revisou sua estimativa para a safra de milho verão 2023/24 do Brasil, reduzindo-a para 25,81 milhões de toneladas hoje, o que representa uma diminuição de 2,4% em relação à previsão de dezembro. Ana Luiza Lodi e João Pedro Lopes, analistas da StoneX, justificaram o corte devido à revisão para baixo nas estimativas de produtividade no Maranhão, Piauí, Tocantins e Pará, onde as chuvas irregulares prejudicaram as condições climáticas das lavouras.

Além disso, a StoneX ajustou para baixo a previsão de área para a safra de milho verão, passando de 3,676 milhões de hectares para 3,646 milhões de hectares. A expectativa de produtividade também foi reduzida de 7,2 toneladas por hectare em dezembro para 7,08 toneladas por hectare.

Quanto à produção de milho de inverno 2023/24 no país, a StoneX reduziu a estimativa em 0,8%, chegando a 96,56 milhões de toneladas em comparação com o mês anterior. Os analistas apontaram que, assim como na safra de verão, a diminuição é atribuída às perspectivas menos favoráveis na região Norte/Nordeste, influenciada pelo atraso no plantio da soja, o que aumenta o risco para a produção de inverno.

Esse cenário levou a uma queda na intenção de plantio da segunda safra na região, com a área estimada passando para 17,3 milhões de hectares, em comparação com os 17,5 milhões de hectares do relatório anterior em dezembro. A produtividade teve um leve aumento, passando de 5,56 toneladas por hectare para 5,58 toneladas por hectare.

Com essas revisões, a StoneX cortou a estimativa da produção total brasileira de milho em 2023/24 em 1,5 milhão de toneladas em relação à projeção de dezembro, chegando a 124,56 milhões de toneladas, uma redução de 10,5% em relação a 2022/23 (139,18 milhões de t). A projeção para exportação também foi reduzida em 1 milhão de toneladas em relação ao mês anterior, totalizando 54 milhões de toneladas, embora ainda seja um volume recorde. Quanto aos estoques, a previsão foi ajustada de 16,12 milhões de toneladas para 13,18 milhões de toneladas, enquanto a demanda interna foi elevada em 3 milhões de toneladas, atingindo um total de 84 milhões de toneladas.