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Peste Suína Africana continua impactando o mercado global de carne suína

Responsável por enormes perdas nas populações de suínos e drásticas consequências econômicas, a peste suína africana (PSA) tornou-se uma grande crise para a indústria suína nos últimos anos

Peste Suína Africana continua impactando o mercado global de carne suína

A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença viral altamente contagiosa dos suínos domésticos e selvagens, cuja taxa de mortalidade pode chegar a 100%. 

O vírus é altamente resistente no meio ambiente, o que significa que pode sobreviver em roupas, botas, rodas e outros materiais. Também pode sobreviver em vários produtos suínos, como presunto, salsichas ou bacon. Portanto, os comportamentos humanos podem desempenhar um papel importante na propagação desta doença suína além-fronteiras se não forem tomadas medidas adequadas.

De acordo com a Organização Mundial para Saúde Animal (WOAH, na sigla em inglês), No total, desde janeiro de 2021, a PSA foi relatada como presente em cinco regiões diferentes do mundo em 40 países, afetando mais de 827.000 suíno domésticos e mais de 23.000 javalis (dados relatados por INs e RFUs), com mais de 990.000 perdas de animais.

Neste período 6 países relataram a PSA como primeira ocorrência no país, enquanto 9 países relataram sua propagação para novas zonas. Para a WOAH isso destaca uma propagação contínua da doença em novos países e novas zonas em países já afetados.

Segundo o último relatório do Rabobbank, PSA continua a se espalhar na Ásia, Europa e algumas outras regiões. Embora se espere que o impacto diminua em relação aos níveis dos anos anteriores, a doença continua sendo um curinga e pode continuar a interromper as cadeias de suprimentos e o comércio.

Na América e em alguns países europeus, o PRRS foi um problema em 2022. Embora tenha caído por enquanto nos EUA, o efeito defasado ainda pode ser sentido pelo mercado. Além disso, o PEDv continua sendo um risco potencial para a agricultura em 2023.

Diante disso o banco afirma que a manutenção da biossegurança continuará sendo um foco para 2023, que oferecerá oportunidades para grandes players e provedores de soluções de nutrição/saúde.

O relatório diz que a no processo de lidar com várias doenças, a biossegurança melhorou em todo o mundo. Isso tem consequências significativas para as estruturas agrícolas, principalmente na Ásia, onde os pequenos proprietários foram forçados a abandonar continuamente a produção, deixando mais espaço para as grandes empresas. A China e o Vietnã, em particular, registraram considerável consolidação de mercado, e a tendência continuará.

Leia a matéria completa na edição 310 da Revista Suinocultura Industrial