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Conteúdo Técnico

Grãos Secos Destilados com Solúveis (DDGs) de milho na dieta de frangos de corte

O DDGs é um coproduto proveniente da produção de etanol a partir do milho e pode ser utilizado como um ingrediente alternativo e promover um desempenho satisfatório em frangos de corte

Grãos Secos Destilados com Solúveis (DDGs) de milho na dieta de frangos de corte

Entre vários aspectos importantes na produção avícola, a nutrição é o que mais se destaca, pois representa em torno de 70% dos custos de produção (Silva et al., 2021). O uso de fontes alternativas na alimentação pode contribuir para a redução dos custos na produção animal devido ao aproveitamento de coprodutos como matéria-prima (Seidavi et al., 2021). Desta forma, os pesquisadores estão em busca de alternativas de alimentos para, além de reduzir os custos da dieta, beneficiar a nutrição dos animais de forma a definir em quais condições e dimensões estes alimentos são viáveis.

O DDGs de milho é um coproduto proveniente da fermentação do milho para a produção de etanol (Silva, 2016) e pode ser considerado como um ingrediente alternativo por corresponder a uma fração de um terço do milho, porém com quantidades maiores de energia e proteína (Salim et al., 2010).

Não existe um perfil nutricional padrão para o DDGs, porém este pode apresentar em média de 29,55% de proteína bruta, 33,41% de fibra em detergente neutro, 15,44% de fibra em detergente ácido, 13,47% de cinzas, 11,62% de amido e 9,5% de gordura (Bhadra et al., 2010).

O processo para obtenção do DDGs está descrito na Figura 01. Após a fermentação do amido, os nutrientes restantes do DDGs são recuperados em uma forma até três vezes mais concentrada (Salim et al., 2010), assim, os teores de fósforo, extrato etéreo, fibra bruta, FDN e FDA são bem maiores (Stuani et al., 2016). A proporção de Polissacarídeos não Amiláceos (PNA’s) no DDGS também é aumentada. Os PNA’s são componentes da parede celular vegetal como a celulose, hemicelulose e pectina, elementos estes que geralmente não são digeridos de forma eficiente pelas aves, comprometendo assim o transporte e a absorção dos nutrientes (Silva, 2016).

Leia a matéria completa na edição 1319 da Avicultura Industrial