Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Custos de Produção

Carne suína sobe mais de 12% ao produtor gaúcho

Elevação da última semana aproxima preço médio do patamar negociado em setembro de 2021

Carne suína sobe mais de 12% ao produtor gaúcho

Os suinocultores gaúchos iniciam a semana após a elevação de 12,78% no preço do suíno tipo carne, registrada pela Emater-RS/Ascar nos últimos sete dias. Conforme levantamento conjuntural de 19 a 22 de setembro, o valor médio do quilo vivo chegou a R$ 6,00, ante os R$ 5,32 da semana entre 12 e 16 de setembro. A cotação teve o valor máximo de R$ 6,60 para o período e também se aproxima do patamar médio de R$ 6,18, de praticamente ano atrás, entre 20 e 24 de setembro de 2021.

A elevação veio na contramão do fechamento do mercado semanal nacional. Segundo a Safras & Mercado, o período foi caracterizado por um recuo nos preços do quilo do suíno vivo de 1,17% no país, com baixa de 2,84% na carcaça, passando de R$ 9,68 para R$ 9,40 kg/vv. Apesar de apontar estabilidade à remuneração da suinocultura integrada nos três estados do Sul, a consultoria apontou retração também nas cotações do mercado livre de Santa Catarina (-1,61%) e do Paraná (-0,8%).

De acordo com o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, a diferença no Estado é explicada pela forte participação de suinocultores independentes na atividade, o que aumenta a flutuação do mercado. “São mais de 200 agroindústrias abastecidas por produtores independentes no RS”, argumenta. Além disso, destaca que o suinocultor do mercado livre, diferentemente do integrado, negocia os valores em todas as vendas que realiza, sem estabilidade alguma na remuneração. 

A manutenção das vendas internas e o crescimento nas exportações de carne suína de agosto, que bateram recorde nacional de 114,7 mil toneladas, também foram decisivas para a mudança. No entanto, Folador a considera momentânea e peculiar, dadas as características produtivas do Estado, pois os preços recebidos ainda estão abaixo do custo de produção. E alerta que a expectativa de comercialização para esta última semana do mês indica um cenário de retração. “O consumidor costuma estar descapitalizado nesse período”, comenta.