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Lei da Integração

ACCS mantém presença ativa nas Cadecs

A última semana foi de trabalho intenso na região Extremo-Oeste de Santa Catarina

ACCS mantém presença ativa nas Cadecs

A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) teve uma agenda intensa de compromissos em defesa dos suinocultores. O presidente Losivanio Luiz de Lorenzi esteve nesta semana no Extremo-Oeste do Estado para participar das Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs). Hoje a entidade atua como uma mediadora no diálogo entre os produtores e a indústria com o objetivo de manter um diálogo harmônico entre as duas partes.

“A Lei de Integração deu condições para que os produtores e a indústria pudessem sentar juntos e trocar ideias para resolver os problemas. Nessas ocasiões a gente aproveita para discutir outros temas que somam para o desenvolvimento da atividade, como as questões ambientais e sanitárias, que são defendidas fortemente pela Associação”, destaca Mariocir Serafini, membro da comissão da Cadec de matrizes. 

O trabalho desenvolvido pelas Cadecs serve para melhorar as condições de trabalho dos produtores, a remuneração e o produto final que chega aos consumidores ao redor do mundo. “Realmente a parceria entre produtores e indústria é fundamental. O nosso trabalho é desenvolvido de forma harmônica e com muito estudo. Buscamos otimizar cada vez mais o tempo para que a gente possa ter um processo cada vez mais dinâmico e próspero”, enfatiza Luciano Breunig, membro da comissão da Cadec de terminação. 

A Associação reforça a importância da participação dos suinocultores nas Cadecs e também na busca de informações sobre os temas que foram tratados entre os membros. “Com essa troca de ideias a gente consegue traçar boas perspectivas para a suinocultura”, reforça Ketlyn Floss de Oliveira, membro da comissão da Cadec de creche. 

Além da presença constante do presidente da ACCS nas reuniões das Cadecs, a entidade também disponibilizou aos suinocultores o consultor Nilton Hillesheim para mediar o diálogo entre integradora e integrados. “Esse é o nosso objetivo: fazer com que os produtores tenham a remuneração merecida e que a indústria possa produzir um alimento de excelência em sua planta frigorífica”, reitera o Losivanio.

O QUE É A LEI DE INTEGRAÇÃO?
 
A Lei 13.288/2016 mais conhecida com Lei da Integração foi sancionada em maio de 2016. Ela estabelece regras entre produtores integrados e as agroindústrias em setores como tabaco, suinocultura, avicultura e leite, com vistas a consolidar o diálogo entre integrados e integradoras, criando consenso com transparência e equidade, em uma negociação de igual para igual.
 
A sanção da Lei da Integração foi reflexo de anos de trabalho ininterrupto. Apresentada em 2011, pela então senadora Ana Amélia, a proposta contou com apoio maciço do setor produtivo. O projeto foi aprovado no Senado, mas começou a tramitar de forma muito lenta na Câmara. Deputados apresentaram emendas que ameaçavam enfraquecer a proposta inicial. Foram necessários cinco anos de debates, com a participação de 85 entidades representativas, para que a lei fosse, enfim, aprovada e sancionada.