Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

CPI das Carnes

Comissão se instala, na próxima sexta-feira (26), em Júlio de Castilhos.

Da Redação 25/09/2003 – A CPI das Carnes promove reunião extraordinária na sexta-feira, dia 26, a partir das 9h30min, no Parque de Exposições Miguel Wairich, em Júlio de Castilhos (RS). É o primeiro encontro realizado no interior do Estado desde o começo das investigações.

A programação dos trabalhos prevê uma inspeção pública ao Frigorífico Castilhense e depoimentos de testemunhas ligadas à planta frigorífica, além da oitiva de criadores da região. De acordo com o presidente da CPI das Carnes, deputado Jerônimo Goergen (PP), as denúncias apresentadas pela advogada da Cooperativa Regional Castilhense de Carne e Derivados, Maria do Carmo Lourenci, apontaram uma série de irregularidades na administração da empresa.

Em depoimento à CPI prestado no dia 25 de agosto, Lourenci explicou que o Frigorífico Castilhense paralisou suas atividades em 1990, depois de enfrentar problemas econômicos e sofrer com a elevada carga tributária. A planta acabou sendo arrendada e uma nova inscrição foi concedida para uma empresa privada. A advogada afirmou que esta empresa retia os lucros e repassava os prejuízos para a cooperativa. Disse ainda que recursos oriundos da exportação da carne não foram contabilizados nos balancetes financeiros.

A má administração obrigou a Justiça a indicar um usufruto judicial aos empregados para que o frigorífico continuasse operando em nome dos cooperativados. O interventor indicado foi Leonardo Thibes, deposto também pelo mesmo motivo: má gestão.

Thibes não teria cumprido as metas propostas pela Justiça do Trabalho. O lucro deveria ser usado para quitar as dívidas trabalhistas mas, de acordo com Lourenci, isso não aconteceu. Além disso, os débitos com os produtores da Grande Santa Rosa ultrapassam R$1 milhão.

O aluguel do frigorífico revela que ele vinha sendo utilizado em benefício de atravessadores, preocupados em burlar o fisco e abater animais irregularmente. Para Jerônimo, esta é a marca do abate clandestino.

Com informações da Assembléia Legislativa.