Redação AI 03/10/2003 – 11h00 – Uma pesquisa da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), de Piracicaba, vai colocar nas granjas e quintais um novo tipo de ave: o frangola. Cruzamento da galinha caipira com a galinha de angola – daí o nome -, a nova ave terá a missão de tornar a produção de frangos mais barata e colocar na mesa do consumidor uma nova opção de carne, mais saborosa.
O projeto “Frango Feliz” começou há 2 anos e segundo o pesquisador Vicente Savino, a idéia com a nova espécie de ave é preservar o que cada espécie original tem de melhor. Com isso, os pesquisadores esperam conseguir um frango mais rústico, capaz de resistir a condições adversas de criação, que tenham menor investimento do produtor, e com período de abate mais curto, entre 70 e 80 dias – os frangos comuns levam 100 dias para o abate.
A nova espécie herdou características das duas originais: tem o corpo alongado como o das galinhas de angola, tamanho e penas semelhantes aos da caipira. O cruzamento é feito através de inseminação artificial, o que acarreta um problema a ser vencido pelo projeto: a esterilidade.
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Do galinheiro já formado na Esalq, os pesquisadores esperam encontrar alguns indivíduos que mantiveram a capacidade de se reproduzir e, a partir deles, conseguir os frangolas definitivos
