Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Exportação

Rússia elevou compra de carne suína do Brasil em 40 mil t até agosto

Sanções econômicas norte-americanas e europeias em relação à Rússia, devido à crise na Crimeia, colaboraram para que o governo de Moscou buscasse aumentar as compras de outros mercados, inclusive do Brasil, segundo o Boletim Ativos da Suinocultura apresentado por Cepea.

Rússia elevou compra de carne suína do Brasil em 40 mil t até agosto

A Rússia elevou as compras de carne suína brasileira em cerca de 40 mil toneladas nos primeiros oito meses de 2015 e já é reponsável por 50% dos embarques do produto brasileiro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Sanções econômicas norte-americanas e europeias em relação à Rússia, devido à crise na Crimeia, colaboraram para que o governo de Moscou buscasse aumentar as compras de outros mercados, inclusive do Brasil, segundo o Boletim Ativos da Suinocultura apresentado por Cepea e CNA na sexta-feira (16/10). “A expectativa é que as vendas aos russos sigam aquecidas ao longo do segundo semestre, tendo em vista que as sanções devem permanecer ao menos até o início de 2016”, avalia o estudo preparado pelo professor Sergio De Zen, Camila Brito Ortelan, Marcos Debatin Iguma e pela Equipe Suínos/Cepea.

“Apesar do cenário momentaneamente positivo para as exportações brasileiras de carnes aos russos, vale ressaltar que o governo daquele país vem tomando medidas de autossuficiência na produção de carnes, o que pode, no longo prazo, influenciar significativamente as vendas nacionais”, completou a análise. As exportações totais de carne suína brasileira começaram a se recuperar em junho, quando atingiram o maior valor já exportado em um mês desde 2012. Grande parte dessa recuperação deve-se à Rússia, já que outros mercados continuaram retraídos nas compras.

Angola, por exemplo, foi o país que mais reduziu as compras da carne brasileira de janeiro a agosto, em 24 mil toneladas, na comparação anual, segundo o Cepea/CNA. O Japão é apontado como um mercado com grande potencial de crescimento nos próximos anos. O país é responsável por 21% das importações mundiais de carne suína e, segundo o estudo, as compras japonesas do produto brasileiro vêm crescendo desde a abertura de mercado em 2013, apesar de apresentarem queda de 18% em 2015. China e Coreia do Sul são outros mercados apontados como potenciais focos de crescimento para as vendas externas de carne suína brasileira nos proximos anos.