Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,76 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,63 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,63 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,59 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,88 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,25 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,65 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,59 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.032,51 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,77 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 152,25 / cx

Mercado

Lideranças do agronegócio confiam em reabertura da Rússia

As lideranças do agronegócio catarinense ressaltam a qualidade da carne e acreditam que o mercado será reaberto em breve

Lideranças do agronegócio confiam em reabertura da Rússia

As lideranças do agronegócio catarinense demonstraram certa preocupação com o fechamento da Rússia para importação de carne suína e bovina de alguns frigoríficos brasileiros, a partir de 1º de dezembro, mas ressaltam a qualidade da carne e acreditam que o mercado será reaberto em breve. O serviço veterinário russo alegou ter encontrado algumas substâncias, como a ractopamina, que melhora o desempenho na criação de suínos, mas que é proibido na Rússia.

“Não há problema nos nossos produtos, as indústrias e o Ministério da Agricultura já responderam sobre isso e acreditamos que não terá impacto em outros mercados”, disse o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Ricardo Gouvêa.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nota onde demonstrou preocupação com a medida, ressaltou a qualidade do produto nacional, que é exportado para mais de 70 países e confia no trabalho do Ministério da Agricultura para a reabertura do mercado.

O presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, disse que desde 2003 historicamente os russos impõe algum embargo no final do ano, que normalmente é um período em reduzem os embarques pelo inverno no Hemisfério Norte, com o congelamento de alguns portos. “Acredito que é mais uma medida protecionista”, avaliou Lorenzi.

O presidente da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), e vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri, também avalia que essa é uma medida para barganhar a venda de produtos russos para o Brasil, como trigo. Ele demostrou certa preocupação com o impacto em outros mercados mas confia que a Rússia deve reabrir os embarques até o início do ano que vem.

A Rússia responde por quase metade das exportações catarinenses de carne suína. Eles compraram 89 mil toneladas das 207 mil toneladas embarcadas pelo estado, o que representa US$ 242 milhões de um total US$ 508 milhões.