Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Economia

Indústria da carne critica volatilidade do câmbio

Ex-ministro da Agricultura considera intrigante a subida brusca da moeda americana.

SONY DSC
SONY DSC

O ex-ministro da Agricultura e presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, disse hoje que “a inconsistência do mercado de câmbio, a trepidação, não é benéfica a ninguém”. Mas o setor, segundo ele, esperava uma reação, porque “a alta dos insumos e o dólar fragilizado era o pior dos mundos”.

Ele considerou intrigante a subida brusca da moeda americana, “uma vez que não há consistência tanto na manutenção de um patamar tão baixo como de uma valorização excessiva do dólar”. Ele comenta que, com a volatilidade, uma venda a preços convidativos na exportação pode não ser um bom negócio depois. Turra observa que a alta do dólar é benéfica para o setor exportador de carne de frango, “que trabalhou no vermelho e sofreu como nunca”.

Ele diz que se não houvesse a demanda aquecida, que impulsionou os preços internacionais, o setor estaria inviabilizado. Em relação ao patamar ideal da cotação do dólar para atender as expectativas do setor, Turra afirmou que é difícil apontar um número, pois depende muito dos preços dos insumos e dos valores de venda da carne no mercado internacional.

Ele disse que o ideal seria falar em uma cotação do dólar entre R$ 2 a R$ 2,10, “mas isto é impraticável”. Ele defende uma consistência na política monetária, que dê previsibilidade para viabilizar os investimentos.

Na opinião do ex-ministro, “o pior dos mundos é quando se vende a um preço e depois o dólar despenca. Isto já levou impérios a ruína, como foi o caso da Sadia com as operações de derivativos.” Na opinião do presidente-executivo da Associação dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a alta do dólar esta corrigindo uma distorção.

Segundo ele, os patamares anteriores da moeda norte-americana em relação ao real não eram verdadeiros. Para o executivo, distorção que existe no dólar não é comercial e sim financeira, como a arbitragem de juros e as especulações contra o real. “Estamos caminhando para um valor mais realista. Acho que veio em boa hora.”