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COOPERATIVAS

Coamo anuncia investimentos de R$3,5 bilhões entre 2024 e 2026

Os recursos serão destinados à melhoria da estrutura de recebimento e armazenagem da produção dos cooperados em 80 unidades distribuídas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Coamo anuncia investimentos de R$3,5 bilhões entre 2024 e 2026

A Coamo, uma das maiores cooperativas agroindustriais do país, com sede em Campo Mourão, Paraná, anunciou um investimento de R$ 3,5 bilhões para o período entre 2024 e 2026. O comunicado foi divulgado ontem (13) pela instituição. Os recursos serão destinados à melhoria da estrutura de recebimento e armazenagem da produção dos cooperados em 80 unidades distribuídas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O investimento foi aprovado durante uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nesta quarta-feira, com a participação de centenas de cooperados. O presidente executivo da Coamo, Airton Galinari, comentou: “Vamos iniciar um novo ciclo no crescimento. Os investimentos são necessários para organizar e dimensionar o que precisamos realizar nos próximos três anos para oferecer as melhores condições de atendimento aos cooperados.”

Com esse aporte, a Coamo busca expandir e modernizar suas estruturas portuárias, bem como as operações de recebimento, beneficiamento, secagem e armazenagem de produtos agrícolas, além da distribuição de insumos, produção de sementes e gestão de escritórios administrativos. A empresa visa aumentar a verticalização para agregar valor às atividades dos mais de 31 mil produtores associados.

Adicionalmente, a Coamo planeja construir um novo entreposto em Campina da Lagoa (PR) e três unidades de recebimento em Amambai, Dourados/Ponta Porã e Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul.

Parte significativa do investimento, R$ 1,67 bilhão, será direcionada para a construção de uma unidade industrial de etanol de milho em Campo Mourão (PR), com capacidade para processar 1.700 toneladas de milho por dia e incluindo um sistema de cogeração de 30 MW (megawatt). Airton Galinari comentou sobre esse projeto: “A indústria de etanol de milho é um sonho antigo. Fizemos vários estudos de viabilidade para verticalizar a produção do milho, sempre pensando em remunerar melhor nossos cooperados.” Ele também destacou que a Coamo consumirá 20% de todo o milho recebido, explicando: “Não todo o cereal é destinado à indústria e nem todo é grão. Por isso, dividimos de forma equilibrada para proporcionar um melhor resultado ao cooperado.”