Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Agroindústria espera recuperar perdas

Setor espera recuperar nesse mês o que foi deixado de exportar para a Argentina e a Rússia nos últimos 15 dias devido ao embargo desses países após o anúncio de foco de febre aftosa no Pará.

Da Redação 06/07/2004 – 06h17 – A agroindústria catarinense espera recuperar nesse mês o que foi deixado de exportar para a Argentina e a Rússia nos últimos 15 dias devido ao embargo desses países após o anúncio de foco de febre aftosa no Pará. A previsão do setor é que as 1,06 mil toneladas de suínos e aves que deixaram de ser embarcadas por dia para a Rússia nesse período sejam ainda escoadas para que se recupere o dinheiro que deixou de entrar. Para a Argentina, ficaram represadas 183,3 toneladas por dia das mesmas carnes.

De acordo com o Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Icepa), o volume atinge cerca de US$ 1,5 milhão por dia.

A Coopecentral Aurora, de Chapecó, deve iniciar nos próximos dias o envio das 70 toneladas que deixou de embarcar para o país vizinho durante o embargo argentino. O presidente da empresa e da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedrozo, avaliou como pouco diplomática a postura da Argentina, pois o país é parceiro no Mercosul.

A notícia do fim das restrições às exportações veio como alívio para o setor avícola. O presidente do Sindicato dos Criadores de Aves de Santa Catarina, Eldir Tauffer, destacou que o risco seria maior se a suspensão chegasse a dois meses. “Teríamos prejuízo porque o preço da carne bovina e suína iria cair e nós teríamos que acompanhar essa redução para disputar o mercado”, explicou. Tauffer avaliou que o embargo não chegou a ser sentido sentido pelo setor. A produção e o abastecimento para a indústria não foi reduzida, revelou o dirigente.

Os suinocultores foram os quem mais perceberam o efeito da paralisação das exportações. O preço do quilo para o integrado deixou de subir semanalmente, como estava ocorrendo antes do embargo. O valor ficou estagnado em R$ 1,98 o quilo sem a tipificação da carcaça. “Poderíamos estar ganhando entre R$ 2 a R$ 2,10. Mas acho que agora vamos recuperar essas perdas”, disse o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Wolmir de Souza.