Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Manejo

Manejo adequado de aves minimiza perdas

Técnicas como apanhamento e transporte corretos diminuem estresse, lesões e quantidade de perdas, o que aumenta a produtividade e o bem-estar dos animais.

Muitos produtores enfrentam perdas de produtividade pelo simples fato de não realizarem o manejo correto na hora da apanha e transportes das aves ao frigorífico. De acordo com Charli Ludtke, gerente de animais de produção e coordenadora do programa nacional de abate humanitário da ONG WSPA Brasil, em primeiro lugar, os produtores devem conhecer o comportamento das aves. Ela diz que, ao entrar uma pessoa estranha dentro do aviário, a tendência é que ocorra uma fuga dos animais.
 
“Durante essa fuga, acontecem muitos batimentos de asa e umas aves sobem em cima das outras. Com isso, podem ocorrer fraturas dessas asas e lesões. Isso traz perdas econômicas para o produtor, já que a ave apresentará uma carcaça lesionada”, afirma a gerente.

Além disso, Charli diz que o produtor deve evitar a presença de outros animais próximos ao aviário. Isso porque, quando a ave enxerga um estranho ou outro animal, o vê como um predador e foge, o que também pode ocasionar lesões.

“Portanto, sempre que entrar no aviário, a equipe deve entrar calmamente. Já no caso do transporte, deve-se evitar caminhões barulhentos, com ronco muito forte, para que o transporte seja o menos estressante possível”, orienta Ludtke.

Já na hora da apanha das aves, a gerente diz que a equipe deve realizar a subdivisão dos lotes, ou seja, trabalhar com lotes menores. Deve também organizar as caixas de forma adequada, mantendo-as abertas e perto das aves. Tudo o mais calmo e tranqüilo possível.

Essa apanha deve ser individual. Além disso, ave não pode ser pega pelo pescoço ou pelas patas, o que também provoca batimento de asa e fraturas. Segundo a gerente, a apanha deve ser feita com as duas mãos, pelo dorso e com as asas fechadas junto ao corpo, ou seja, imobilizadas. Além disso, deve-se também ter cuidado com a questão da água.

“A água deve estar sempre à disposição até o momento da apanha, pois a temperatura das aves é de 41 graus. O fato de elas não terem água disponível causa desidratação durante o transporte até o frigorífico”, conta Charli.

O jejum também não deve ser muito longo. A gerente recomenda um período de 6 a 8 horas antes do transporte. Ela completa dizendo que o jejum prolongado pode causar contaminação, pois a ave acaba comendo o resto de cama do aviário, onde existem contaminantes como salmonela e coliformes.

Para mais informações sobre o manejo pré-abate, basta entrar em contato com a WSPA Brasil através do número (21) 3820-8200.