Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Mercado Externo

Recuperação na origem

Após temor causado pelo surto da gripe A(H1N1), consumo de carne suína registra aumento no México.

Tido como país de origem da gripe A(H1N1), o México viu seu consumo de carne suína despencar desde abril. Porém, a tendência parece estar se revertendo e o consumo do produto voltou a subir nesta semana, segundo o secretário de Agricultura do país, Alberto Cárdenas.

Desde o fim de semana passado, os níveis de abate nos 33 matadouros Tipo Inspeção Federal (TIF), especializados em suínos, alcançaram 80% do valor registrado antes do surto gripe, como indicou a Secretaria de Agricultura (Sagarpa) em comunicado. “Se a tendência se mantiver, o México terá um excelente mês, no qual os níveis de abates do ano anterior serão recuperados e alcançados”, explicou Cárdenas. “O governo espera superar a marca de 470 mil suínos abatidos em Maio”.

O mercado suíno maxicano foi o principal atingido pelo temor de que o consumo de carne de porco pudesse ser um meio de contrair o vírus AH1N1. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou em várias ocasiões que o consumo de carne suína não representa nenhum risco à saúde e, por isso, mudou o nome incial (e errôneo) dado à doença, de gripe suína para gripe A, como forma de evitar um efeito pior na indústria mundial de produtos suínos.

O consumo anual de carne de porco no México é de 14 quilos por habitante, enquanto em países como Espanha e Alemanha a quantidade ultrapassa 60 quilos. No Brasil, o consumo chega a 13 quilos. 

Números – A indústria suinícola emprega 350 mil pessoas no México e produz 1,5 milhão de toneladas de carne por ano. O setor atinge a cifra de mais de 30 bilhões de pesos (US$ 2,255 bilhões) anuais. O país exporta aproximadamente 68 mil toneladas de carne suína, principalmente para Japão e Coreia do Sul, com um valor superior a US$ 320 milhões.

Durante a epidemia da Gripe A(H1N1), China, Equador, Bolívia, Rússia, Ucrânia, Cazaquistão, Azerbaijão e Emirados Árabes notificaram oficialmente que não comprariam carne suína do México.

Vale enfatizar que a gripe A(H1N1) não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.

– Com informações da Agência EFE.