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Mercado Externo

No México, custo de produção da carne suína cai, mas consumidor paga mais

Custos de produção caíram devido à queda nos preços dos grãos e ao aumento das importações de carne suína para o país

No México, custo de produção da carne suína cai, mas consumidor paga mais

Os consumidores de carne suína no México pagam mais por quilo do que há um ano, apesar de os custos de produção terem caído devido à queda nos preços dos grãos e ao aumento das importações de carne suína para o país.

O Grupo de Consultoria de Mercados Agrícolas (GCMA) explicou que, apesar dos programas anti-inflação lançados pelo governo em maio de 2022 e seu relançamento em outubro do mesmo ano, e do fato de os preços ao produtor terem caído, os preços ao consumidor do lombo de porco subiram de 120 para 126 pesos por quilo e o corte de 108 pesos para 117 pesos por quilo, ou seja, 5% e 8,2% a mais de abril de 2022 a abril de 2023.

Isso contrasta com o fato de que os preços da ração do gado caíram, por exemplo, a soja caiu 18% de abril de 2022 para o mesmo mês de 2023 e o milho amarelo reduziu seu preço em 20%.

Além disso, os preços do suíno vivo caíram quase 21%, passando de quase 36 pesos o quilo para 28,4 pesos.

Estima-se que a importação de carne suína aumente 6% em 2023, já que atingirá 1,532 mil toneladas, valor superior ao volume com que fechou 2022, de 1,445 mil toneladas, segundo a consultoria.

Dentro deste volume de importações incrementais em 2023, considera-se que no final do primeiro trimestre de 2023, 27 toneladas de carne suína foram importadas do Brasil e em abril chegaram mais 736 toneladas do país. Apesar disso, a participação brasileira é mínima em relação ao que entra dos Estados Unidos, Canadá e Espanha.

“Apesar de os preços dos insumos para alimentação de suínos apresentarem uma tendência de queda, o impacto do excesso de oferta na queda dos preços tem levado alguns produtores a reduzir o número de cabeças em suas fazendas uma vez que os custos de produção e os baixos preços de venda tornam inviável manter as fazendas com o esquema que administravam”, comentou.