Enquanto a Rússia tem diminuído as compras de carne suína no Brasil, o país russo tem aumentado as aquisições dessa carne na União Européia. Para o Brasil, segundo pesquisadores do Cepea, os reflexos dessas restrições ainda são observados nos preços da carne no mercado interno, que têm caído, visto que a oferta doméstica segue superior à demanda. No atacado da Grande São Paulo, tanto a média de preços da carcaça comum suína quanto da especial tiveram queda entre 25 de agosto e 1º de setembro. Nessa quinta-feira, segundo dados do Cepea, a carcaça comum fechou a R$ 3,53/kg e a especial, a R$ 3,73/kg, recuos de 5,4% e 6%, respectivamente, em sete dias.
No mesmo período, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ apresentaram desvalorizações em todos os estados. As quedas mais intensas, de 11,2%, foram observadas em Minas Gerais, onde o vivo foi comercializado na média de R$ 2,45/kg nessa quinta-feira, 1º. O Indicador de São Paulo fechou nessa quinta, em média, a R$ 2,20/kg, recuo de 7,9%.
Entre os estados do Sul, o Indicador do Paraná foi o que mais recuou, 8,1%, e fechou na média de R$ 2,04/kg nessa quinta. Em Santa Catarina, o quilo do vivo passou para R$ 2,03, queda de 6%, e no Rio Grande do Sul o preço foi para R$ 2,12/kg, caindo 0,5%.
| Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ | Carcaça Comum | ||||
| MG | SP | PR | SC | RS | SP |
18/ago | 2,76 | 2,39 | 2,22 | 2,16 | 2,13 | 3,73 |
25/ago | 2,45 | 2,20 | 2,04 | 2,03 | 2,12 | 3,53 |
Var. Semanal | -11,2% | -7,9% | -8,1% | -6,0% | -0,5% | -5,4% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg) sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ











