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Vibra Energia faz aquisição de 50% do capital da ZEG Biogás

O negócio foi anunciado no início de julho e o contrato previa um aporte primário de R$ 30 milhões, no fechamento da operação, e uma parcela posterior de R$ 129,5 milhões

Vibra Energia faz aquisição de 50% do capital da ZEG Biogás

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição pela Vibra Energia de 50% das ações da ZEG Biogás e Energia. O negócio foi anunciado no início de julho e o contrato previa um aporte primário de R$ 30 milhões, no fechamento da operação, e uma parcela posterior de R$ 129,5 milhões.

Na ocasião, a Vibra informou que também negociou opções de compras futuras, a valor de mercado, pelas quais poderá, na primeira opção, ser titular de 70% das ações representativas do capital social da ZEG Biogás e, na segunda, ser titular da integralidade das ações da empresa. A eventual aquisição do controle está sujeita às devidas aprovações necessárias.

Sob o acordo, a Vibra assumiu o compromisso de aportar até R$ 412 milhões no negócio ao longo dos próximos anos para execução de novos projetos de biogás e biometano, dos quais R$ 206 milhões seriam referentes à participação de 50% da Vibra e os outros R$ 206 milhões seriam aportados em nome dos demais sócios, em inversões condicionadas à efetiva implantação dos projetos de expansão e observância de condições mínimas de atratividade estabelecidas em contrato.

Foi alegado ao Cade que na perspectiva da Vibra Energia a operação proposta envolve o contexto de sua estratégia de transição para fontes energéticas mais limpas e renováveis, vislumbrando parcerias com seus clientes em uma economia de baixo carbono. Para a ZEG, a operação representa uma oportunidade de capitalização para a consecução de seu objeto social, possibilitando o desenvolvimento de novos projetos de biogás e biometano no Brasil. A empresa também se beneficiará da capacidade da Vibra Energia de acessar as principais usinas de etanol brasileiras.

Segundo análise do órgão de defesa da concorrência, em todos esses segmentos o negócio envolve menos de 30% das vendas no Brasil. Assim, o Cade deu aval à realização da operação.