Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 68,62 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,93 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,90 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,76 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,78 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,46 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,38 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 130,49 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 134,25 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 144,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 146,74 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 123,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 137,59 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.197,89 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,26 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,25 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 130,73 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,17 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 135,74 / cx

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Por que a carne continua vermelha na gôndola do supermercado?

Tecnologia de atmosfera modificada faz com que gases naturais preservam cor, frescor e segurança da carne sem o uso de aditivos

Por que a carne continua vermelha na gôndola do supermercado?

Uma tecnologia amplamente utilizada pela indústria de carnes, mas ainda pouco conhecida pelo consumidor, tem garantido a segurança e a aparência dos produtos que chegam ao supermercado: a atmosfera modificada. A professora e pesquisadora Sandra Carvalho, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explica de forma simples e direta como esse processo funciona — e desmistifica a ideia de que há aditivos químicos ou corantes envolvidos.

A técnica consiste em substituir o ar dentro da embalagem por uma combinação de gases naturais, como oxigênio, nitrogênio e gás carbônico. Cada um deles desempenha um papel fundamental: enquanto o oxigênio ajuda a manter o vermelho característico da carne fresca, o dióxido de carbono atua na redução do crescimento microbiano, prolongando a vida útil. Já o nitrogênio funciona como gás de equilíbrio, preenchendo o espaço sem causar reações indesejadas.

O resultado é uma carne com aspecto fresco por mais tempo, sem que isso comprometa a integridade do produto. “Não há uso de temperos, corantes ou químicos adicionais”, reforça a pesquisadora no vídeo. É apenas tecnologia aplicada em favor da segurança alimentar e da transparência com o consumidor.

Apesar de estar presente na rotina de quem compra carnes embaladas nos grandes mercados, muita gente ainda não sabe que essa técnica existe — ou sequer percebe como ela influencia positivamente o produto. A curiosidade levantada pelo vídeo reacende um debate importante: cada vez mais, o consumidor busca informação sobre o que está levando para casa. E entender a ciência por trás do alimento é parte desse processo.