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Influenza Aviária

IAAP: compreensão da epidemiologia do vírus é essencial para aplicar estratégias de controle

IAAP: compreensão da epidemiologia do vírus é essencial para aplicar estratégias de controle

Em 2014, a detecção de surtos de um novo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade na América do Sul alarmou autoridades e especialistas. Distinto dos vírus da gripe aviária A (H5N1) previamente observados na Ásia, esse novo agente pertence ao grupo “Eurasian H5 clade 2.3.4.4”, representando um desafio adicional para a saúde animal e humana na região. A influenza aviária é uma das enfermidades mais impactantes para a avicultura, impondo a necessidade de notificação imediata às autoridades sanitárias e a implementação de medidas de controle rigorosas para evitar sua disseminação.

Os vírus da influenza aviária, membros da família Orthomyxoviridae, são caracterizados por sua capacidade de mutação e recombinação genética, o que pode resultar em variantes virais com diferentes graus de patogenicidade. A origem desses vírus está associada às aves silvestres aquáticas, que servem como reservatório natural e contribuem para a diversidade genética dos vírus da gripe aviária.

A identificação precoce de surtos de influenza aviária é crucial para a implementação rápida de medidas de controle, visando proteger tanto a saúde das aves quanto a saúde pública. Além disso, a colaboração entre os países da região é fundamental para o monitoramento constante da doença e a adoção de estratégias de prevenção eficazes.

A biosseguridade é amplamente reconhecida como a melhor forma de prevenir e controlar a disseminação do vírus da influenza aviária. A implementação de práticas de biosseguridade adequadas nas instalações avícolas, juntamente com o monitoramento constante da saúde das aves, são medidas essenciais para reduzir o risco de surtos e proteger a avicultura brasileira. A compreensão da epidemiologia e da biologia desses vírus é essencial para o desenvolvimento de estratégias de controle mais eficientes, contribuindo para a mitigação dos impactos econômicos das granjas.

Na edição impressa da Avicultura Industrial, número 1324, que circulou em fevereiro de 2023, Luizinho Caron, Ana Paula Bastos e Paulo Augusto Esteves, da Embrapa Suínos e Aves, trazem um artigo detalhado sobre o assunto. Confira.