Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 68,62 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,93 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,90 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,76 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,78 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,46 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,38 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 130,49 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 134,25 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 144,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 146,74 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 123,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 137,59 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.197,89 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,26 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,25 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 130,73 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,17 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 135,74 / cx

Pesquisa

Estudo: Bioestimulante de alga marinha aumenta o crescimento e qualidade de outros itens

Conheça o impacto do bioestimulante de alga marinha no crescimento das plantas. Resultados animadores para manjericão e menta

Estudo: Bioestimulante de alga marinha aumenta o crescimento e qualidade de outros itens

Um novo estudo interinstitucional no Brasil revelou que um bioestimulante produzido a partir da macroalga marinha Kappaphycus alvarezii pode melhorar significativamente o crescimento e a composição bioquímica das plantas de manjericão (Ocimum basilicum) e menta (Mentha piperita).

A pesquisa, financiada pela Fapesp e conduzida pela Unesp em parceria com o Instituto de Pesca (IP-Apta), UFSC, UFPel e Epagri, avaliou diferentes concentrações do extrato aquoso da alga, aplicadas semanalmente em cultivos de campo.

No manjericão, o bioestimulante resultou em plantas mais altas, com maior peso e número de flores. Já a menta, que manteve a estabilidade no crescimento, registrou alterações importantes em sua composição bioquímica, como o aumento no teor de amido. O manjericão também demonstrou um maior acúmulo de aminoácidos.

A Dra. Aline Nunes, pesquisadora da Unesp e uma das responsáveis pelo estudo, destacou que o bioestimulante de K. alvarezii demonstrou eficácia tanto em sistemas hidropônicos quanto em condições de campo para as duas espécies analisadas, ressaltando seu potencial para a transformação das práticas agrícolas atuais.

Potencial da Macroalga para Sustentabilidade

A macroalga K. alvarezii, originária das Filipinas e introduzida no Brasil em parceria com a USP e o Instituto de Pesca, é conhecida por seu rápido crescimento e composição química diversificada, sendo rica em compostos naturais como aminoácidos, proteínas, minerais e hormônios vegetais. Esses componentes favorecem o crescimento das plantas e aumentam sua resistência a estresses ambientais.

A Dra. Valéria Gelli, pesquisadora do IP e responsável pelo Programa Algicultura SP, afirmou que os estudos têm demonstrado a eficiência agronômica do biofertilizante e seu potencial para reduzir o uso de fertilizantes químicos e os custos de produção, contribuindo para práticas de manejo mais sustentáveis.

O uso do bioestimulante derivado dessa macroalga representa, portanto, uma alternativa sustentável e de alto potencial para ampliar a produtividade e a qualidade de espécies de interesse econômico, especialmente da família Lamiaceae (plantas aromáticas).