Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Exportação

Paraná faz lista de frigoríficos aptos para o mercado russo

Rússia é considerado o melhor cliente externo da pecuária brasileira, mas, desde 2005, vem impondo embargos generalizados.

Russian Flag — Image by © Royalty-Free/Corbis
Russian Flag — Image by © Royalty-Free/Corbis

A poucas semanas de uma missão sanitária russa chegar ao Brasil para avaliar o sistema de produção de carnes no país, o Paraná se articula para enviar à Brasília uma lista de frigoríficos instalados no estado e que teriam condições de exportar carne ao país europeu. A Rússia é considerado o melhor cliente externo da pecuária brasileira, mas, desde 2005, vem impondo embargos generalizados a estados e exportadores, alegando problemas sanitários diversos que são contestados pela indústria nacional.

Ontem (21), representantes da cadeia produtiva do frango, suínos e bovinos estiveram em Curitiba a convite da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para afinar o discurso com o governo do estado. O consenso é que maior parte das unidades paranaenses atende, sim, aos requisitos exigidos por Moscou. No entanto, somente dois abatedouros de aves – C.Vale, de Palotina, e Lar, de Medianeira – estão habilitados a fornecer produtos para os russos.

Com a ajuda das entidades, o estado prepara uma lista extraoficial, que pretende ser adotada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e apresentada à comitiva estrangeira em novembro. “Assim o Mapa poderá verificar com os serviços de inspeção federal se as empresas estão cumprindo as exigências sanitárias, para voltamos a exportar para esse mercado”, explica o presidente da Adapar, Inácio Kroetz.

A retomada do cliente faz parte de um plano do Paraná para melhorar a imagem do estado no exterior e assim conseguir atrair novos importadores. “A Rússia é muito importante para ser deixada de lado. Precisamos acessar esses e outros mercados, que são mais exigentes, mas também remuneram melhor”, argumenta. “É preciso fazer a lição de casa e o Mapa precisa se organizar para eleger um interlocutor técnico. Os relatórios oficiais não estão funcionando”, disse o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos, Péricles Salazar.

A carne bovina é a única que ainda se beneficia do consumo russo, por falta de fornecedores. De janeiro a setembro deste ano, o Brasil vendeu quase US$ 1 bilhão para o país, 7% mais do que em igual período do ano passado.