A colheita da segunda safra de milho está em andamento em todos os estados produtores do Brasil, mas as negociações do grão seguem em ritmo lento. De acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os compradores estão aguardando possíveis recuos nos preços com o avanço da colheita.
A expectativa dos compradores é que, à medida que a colheita progride, a oferta do grão aumente, o que pode exercer pressão para baixo nos preços. Com isso, eles preferem aguardar para realizar negócios, na esperança de obter melhores condições de compra.
Vale ressaltar que, recentemente, o estado de São Paulo também deu início às atividades de colheita, sendo o último estado produtor a iniciar o processo. Agora, com todas as regiões produtoras envolvidas na colheita, o mercado aguarda um maior volume de milho disponível.
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No âmbito internacional, a situação também pode impactar o mercado de milho. O fim do acordo de exportação de grãos pelo Mar Negro e os ataques ocorridos na cidade portuária de Odessa, na Ucrânia, podem restringir ainda mais os embarques naquela região. Esses eventos geopolíticos geram incertezas no cenário global e podem influenciar nas negociações internacionais do grão.
Diante desse cenário, produtores e compradores precisam acompanhar de perto as tendências do mercado e estar preparados para possíveis variações nos preços da commodity. A situação geopolítica no cenário internacional também deve ser monitorada, uma vez que pode afetar a demanda e a oferta do milho no mercado doméstico.
O Cepea continuará acompanhando a evolução da colheita e fornecendo informações atualizadas sobre o mercado de milho, auxiliando os atores desse setor a tomarem decisões estratégicas em suas operações.
